Aeroporto da Capital finalmente ganhará “finger” para embarque

Pelo fluxo, Capital há tempos precisa de instalação que leve passageiros até as aeronaves e "debaixo das asas" da estatal espanhola, AENA, deve receber essa e outras benfeitorias
Desde o primeiro minuto desta sexta-feira (13) o Aeroporto Internacional de Campo Grande passa a ser administrado pela estatal espanhola, Aena, considerado “o maior operador aeroportuário do Brasil e do mundo”, e deverá receber pelos próximos anos melhorias que envolvem inclusive a tão esperada “Ponte de Embarque de Passageiros”.
Conhecido também como “finger“, essa instalação busca facilitar o embarque e desembarque de passageiros das aeronaves e, como bem esclarece Santiago Yus, diretor presidente da Aena no Brasil, há possibilidade de edificar essa estrutura justamente por se tratar de uma obrigação contratual.
“Em aeroportos com mais de um milhão de passageiros, o contrato de concessão fala que, sobre um total de anual, 70% deles tem que ser embarcados através de ‘fingers’ ou ponto de embarque”, esclareceu o diretor-presidente, durante coletiva na manhã desta sexta-feira (13).
Como já indicado pelo Correio do Estado, uma média de 126,7 mil passageiros passam por mês pelo aeroporto internacional de Campo Grande neste ano, aumento de 18% na comparação com os 107 mil que embarcavam ou desembarcavam mensalmente nos primeiros oito meses de 2022.
Esperado há anos
Por esses parâmetros, pelo menos desde 2012 o Aeroporto Internacional de Campo Grande precisa desta ponte de embarque, quando foi registrada a passagem de  1,65 milhão de passageiros pelo terminal, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Mesmo com a leve queda notada até o período de pré-pandemia, em 2019 o terminal fechou o ano em 1,54 milhão de passageiros registrados. O aeroporto da Capital voltou para índices acima de 1 milhão ainda no ano passado, que encerrou com 1,03 milhão de embarques e desembarques.
Além disso, entre as novas tecnologias a serem empregadas no aeroporto, lista-se:
  • Melhorias de despacho de bagagem,
  • Despacho automático de bagagem,
  • Melhorias de inspeção,
  • Melhorias de processos aeroportuários,
  • Sistemas de equipamentos de segurança
Yus faz questão de ressaltar que o ponto de Campo Grande é um que a Aena recebe o terminal ainda com obra inacabada. Ele cita que tentam contornar, problema esse que chamou de “dificuldade”, e afirmou que não haverá paralisação dos serviços do aeroporto para essas conclusões.
De CG para o Nordeste
Ainda, Santiago Yus comentou também a possibilidade de o aeroporto de Campo Grande ter a ligação com novos destinos, graças ao modelo de rede da Aena, que tem 82 aeroportos ao redor do globo.
“Aqui no Brasil, a gente com esses 17 consideramos que o modelo de rede pode trazer também muito sinergias, desde o ponto de vista de gestão interna e, ao mesmo tempo, fazermos atrativos para que companhias aéreas consigam operar em nossos aeroportos, através, por exemplo, de políticas de incentivos”, disse.
Ele frisa o estudo atual, que visa entender bem quais as necessidades de cada uma das localizações onde a estatal tem e terá aeroportos, para trazer maior atividade.
Com isso, um dos destinos especulados é a conexão direta de Campo Grande com o nordeste brasileiro, sendo necessário um trabalho entre a administradora e as companhias aéreas.
“Para nós seria um sucesso ter também voos do nordeste para que tantas pessoas de lá consigam visitar todas as belezas que tem em todo o Estado de Mato Grosso do Sul; Pantanal e todos os atrativos que tem, assim como as pessoas do MS consigam visitar as belezas que têm no nordeste e suas praias”, conclui.
**(Colaborou Neri Kaspary)
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