A pandemia do coronavírus fez o casal Taynara Nunes Cavalheiro, 23 anos, e Richard Santos da Costa, 24 anos, mudar os planos sobre o casamento. Natural de São Gabriel – Rio Grande do Sul, eles se mudaram para Campo Grande em 2019, com o casamento marcado para abril de 2020, na cidade natal. Igreja, festa e convidados deram lugar a uma cerimônia dentro do Parque das Nações Indígenas, com a participação de mais duas pessoas que auxiliaram para que os convidados pudessem assistir por videoconferência.
“Escolhemos fazer a cerimônia no parque porque além de ser um lugar lindo em meio a natureza, era a nossa possibilidade em meio a pandemia, pois tivemos que cancelar a nossa festa de casamento que seria na nossa cidade natal e então escolhemos a mesma data no ano seguinte pra marcar nossa união com uma cerimônia simples e cheia de emoção onde nossos familiares acompanharam tudo por vídeochamada”, disse Taynara.
O casal trocou as alianças no dia 25 de abril de 2021, embaixo de uma das árvores do parque. Depois da cerimônia, Taynara e Richard aproveitaram os diversos cenários naturais que o Parque das Nações Indígenas proporciona para completar o álbum de casamento, incluindo lago principal, parada obrigatória para quem faz seu registro no local.
Betina Maria de Carli da Cunha nem havia nascido e já tinha o Parque das Nações como o local de suas melhores recordações. Seus pais, a empresária Katira de Carli e o advogado Ari Cunha, optaram pelo cenário do parque para revelar o sexo do bebê. No dia 19 de dezembro de 2019, pai, mãe e seus dois irmãozinhos, Isadora e Benício, souberam que Betina estava a caminho. “Eu queria um lugar que fosse ao ar livre e com o fundo bonito para fazer essa recordação”, disse a mãe.
Para a mãe de Betina, o Parque das Nações reflete tudo o que existe de bom. “Você está feliz ou triste, quer dar uma caminhada para espairecer a cabeça, quer passear com os filhos, quer encontrar alguns amigos, fazer alguma atividade, tudo te leva ao parque aqui em Campo Grande”, disse. Com Betina no colo, Katira voltará para fazer o ensaio de 1 ano de sua filha.
Tanto Katira quanto Taynara reforçam a importância de manter o Parque das Nações Indígenas conservado para que mais histórias continuem a serem ‘escritas’ por lá. Com uma área de 1.163.876,98 m², o local recebe aproximadamente 800 mil pessoas por ano, segundo estudo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
Conservação dos espaços
O Governo do Estado investe na conservação dos espaços públicos dentro do parque, como o Museu de Arte Contemporânea – MARCO, Concha Acústica Helena Meireles, reforma de estacionamento e a sede da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).
No MARCO, serão investidos R$ 300 mil na pintura e R$ 56.720,00, na troca de telhados. Já a Concha Acústica terá toda a sua área externa revitalizada com investimento de R$ 120 mil. Com custo inicial de R$ 803 mil, o estacionamento do Yotedi está sendo reformado. A reforma no prédio da Fundtur vai melhorar o atendimento e custou R$ 212 mil.
Assoreamento
Em 2019, o lago principal se viu ameaçado com o assoreamento. Em parceria com a prefeitura, o Governo do Estado devolveu o lago cheio para a população, mas para que o cenário não se repetisse, obras precisavam ser feitas nos dois córregos que desaguam lá: o Joaquim Português e o Réveillon.
Grande parte dos sedimentos que foram parar no lago veio do desgaste na cabeceira do Joaquim Português. O Governo do Estado investe R$ 4.765.214,44, com recurso do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na recomposição de erosão na nascente do córrego. Prevista para ficar pronta até outubro deste ano, a obra está a todo o vapor e prevê, também, nova escavação na bacia de detenção que fica no outro lado da via e passivo ambiental com plantio de árvores. Já as intervenções no córrego Réveillon estão sob responsabilidade da prefeitura de Campo Grande.
A preservação do bem público é uma preocupação do Governo do Estado. O governador Reinaldo Azambuja destaca que o cuidado com a população parte do princípio de proporcionar bem estar e qualidade de vida. “As obras dentro do Parque das Nações demostram a preocupação que temos com a população e o meio ambiente”, afirmou. Para o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, mais que símbolo de cartão postal da nossa Capital, o Parque das Nações representa a cultura e a história do Estado. “É por isso que todo investido é revertido em bem-estar à população, afinal, é o local utilizado desde à prática de esportes até o encontro das famílias. Da reforma da Concha, da Fundtur, de todos esses pontos citados, é a demonstração do compromisso do Governo do Estado em cuidar da nossa população”.
Joilson Francelino, Subcom
Foto destaque: Edemir Rodrigues