Morador há 35 anos na região, o produtor rural Lorivaldo de Souza Gomes, de 66 anos, já perdeu as contas de quantas vezes viu carros atolados na estrada em dias chuvosos e relembra a dificuldade que viveram por muitos anos. “Era difícil, quanto mais no tempo de chuva se tornava mais complicado. Agora vai ser uma maravilha. Só benefício, alegria e agradecer ao Governo do Estado. Antes eram só promessas e agora estamos aí, com a obra em andamento”, afirmou.
Quem já sofreu muito com as condições da rodovia é o motorista Rodrigo Silva Campos, de 28 anos, que trabalha em uma propriedade rural há seis anos. “Era muito difícil o deslocamento na rodovia não pavimentada. O tempo que você perde na estrada quando não tem asfalto, ainda mais quando chove e a gente atola, perde tempo e o dia de serviço. Agora está bem melhor, e quando passar o asfalto vai ficar excelente”, comemorou.
O presidente do Sindicato Rural de Terenos, Cleiton Rocha, que também tem uma propriedade a beira da rodovia, reforça que a pavimentação da rodovia é um anseio antigo da população local, muito prometida em outros governos. “Sempre falavam que iriam fazer, mas nunca acontecia. Estamos muito felizes pois é uma mão na roda, até para o escoamento. Sem asfalto dificulta tudo. A pavimentação da rodovia também vem para valorizar as terras. Temos só que agradecer, para nós foi uma benção”, disse.
A obra teve início em junho deste ano e vai beneficiar diretamente 40 produtores rurais da região da Ponte do Grego. De acordo com o engenheiro responsável Flávio Alves, já foram executados serviços de terraplanagem nos primeiros 5 km da estrada e, a próxima etapa é prepará-la para receber o asfalto, e então seguir para os serviços em mais cinco quilômetros até chegar aos 15 km previstos nessa primeira fase de obra.
Para o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a pavimentação leva desenvolvimento. “Mais do que simplesmente asfalto estamos falando de criar ferramentas para o desenvolvimento do Estado, como neste caso em que o pavimento garante tanto a segurança para quem transita, como maior agilidade e economia para aquisição de insumos e escoamento da produção. Neste sentido, a roda de desenvolvimento traz empregos e renda à população”, afirmou.
Joilson Francelino, Subcom
Fotos: Saul Schramm