Para melhorar a qualidade de vida, população de Zigurats produz próprio alimento
Além da arquitetura, construções e moradias, a alimentação também é um diferencial que pode ser encontrado na Cidade Zigurats. É no quintal dos moradores que começa a produção, seja direto na terra ou em potinhos, é possível se deparar com diversas plantações. Vivendo em harmonia com a natureza, a comunidade se considera sustentável, tendo em vista que as cúpulas são estruturadas para auxiliar o meio ambiente e os alimentos que são provenientes de plantações próprias ou adquiridos dos produtores vizinhos. A cidade faz parte do Ecossistema Dakila, um conceito que engloba todas as organizações e empreendimentos fomentados por Urandir Fernandes de Oliveira.
Lígia Rigo mora em Zigurats há cinco anos e explica sobre a importância de o alimento estar fotonizado e ser orgânico. “As plantas são organismos capazes de absorver a luz solar e transforma-la em energia, pouco se fala disso, mas já foi provado que elas armazenam uma certa quantidade de luz e quanto maior a frequência vibracional que emite, mais saudável e recomendado será esse alimento”.
A produção também é uma forma de conectar o ser humano com os ciclos da natureza que para alguns pode ser considerado terapia e até mesmo meditação. Realizar todo o cuidado com o plantio, de acordo com Lígia, é cuidar do próprio corpo, já que esses alimentos depois serão ingeridos.
“Em Zigurats usamos muito borra de café, casca de ovo, pó de pedra e argila que são ricos em minerais e auxiliam no crescimento do plantio. Quanto mais é enriquecido o alimento que se produz e come, menos suplementação e remédios vamos precisar tomar e assim mais saúde e vitalidade vamos ter, tudo está interligado”, explica Lígia.
Escambo
Muitos alimentos, quando chega a hora de colher, se produzem em excesso, e de certa forma, é impossível dar conta de ingerir tudo. Na Cidade Zigurats, além das tradicionais feiras, há também o escambo, ou seja, a troca de produtos entre os moradores e amigos.
“Quando você faz uma horta ou planta uma árvore frutífera sempre tem a excedência de alimento que a gente acaba trocando ou passando adiante. Se eu dou uma alface para a minha vizinha, depois ela vai me dar uma fruta ou um doce/comida que ela fez com o que colheu no quintal, é um ciclo de trocas e presentes”, afirma Lígia.
Independência
Ter o próprio alimento também envolve uma independência do sistema produtivo. É fato que o mercado oferece muitas opções, mas uma outra vantagem é que o indivíduo permanece em um ciclo mais real, natural e independente.
“Vivemos em um momento bem complicado e muitas greves já aconteceram, então é legal ter alternativas que garantam a nossa independência de qualquer coisa, seja de alimento, do sistema educacional, financeiro, entre outros. Para muitos isso parece algo radical, mas em Zigurats estamos fazendo disso uma realidade”, afirma Lígia. Acesse o site cidadedezigurats.com.br e saiba mais sobre esse e diversos outros temas. Se deseja ver de perto as belezas de Zigurats, agende um passeio pelo telefone (67) 9803-3999.
Foto em destaque: Dakila Pesquisas