Discussão sobre a Malha Oeste será levada para três municípios de MS

Audiência será promovida pelo deputado Pedrossian Neto _ Foto: Luciana Nassar / Arquivo ALEMS

Mayara Bueno

A inclusão do ramal Campo Grande, que passa por Sidrolândia e Maracaju, terminando em Ponta Porã, nos estudos sobre a relicitação da Malha Oeste, será discutida em três audiências públicas, promovidas pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), por meio do mandato do deputado estadual Pedrossian Neto (PSD).

As três audiências públicas estão marcadas para 31 de maio, em Sidrolândia, 1º de junho em Maracaju e, em 2 de junho, Ponta Porã. O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, bem com os prefeitos e vereadores das cidades envolvidas diretamente no projeto, foram convidados para os encontros públicos.

Estudos da ANTT

Assim que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) apresentou os estudos para a nova concessão, o deputado demonstrou preocupação quanto à exclusão do ramal. A princípio, o ramal a ser relicitado é o que liga Corumbá (MS) a Mairinque (SP).

Pedrossian Neto já levou o assunto e o pleito ao conhecimento dos diretores da ANTT, nas ocasiões em que foram feitas audiências em Campo Grande e em Brasília. “Eles [ANTT] estão falando que, em 2035, seriam 200 mil toneladas [de produção a serem transportadas]. Mas o volume de grãos na safra de 2022, só de soja, foi de 13 milhões de toneladas”, cita o deputado.

Além disso, Maracaju é o centro de produção de soja de MS, dado que é importante para a defesa do ramal Campo Grande/Ponta Porã. “Faz mais sentido quem está em Maracaju, que é o centro produtor de soja de Mato Grosso do Sul, ir de caminhão até Mairinque, ao invés de usar a ferrovia?”, questiona o parlamentar.

Pedrossian Neto insiste que o estudo de demanda seja reaberto, para incluir o real cenário de produção de MS e, desta forma, verificar a viabilidade da inclusão do ramal no projeto de relicitação, por parte da ANTT. Esse e outros pontos da nova concessão serão discutidos nas três audiências em Sidrolândia, Maracaju e Ponta Porã.

Por entender que a decisão de agora afetará o futuro do desenvolvimento do Estado, sobretudo destes municípios, o deputado convida os moradores para participarem das reuniões públicas.

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