Antonio Tabet revela alçapão em busca por um apartamento

Foto: Instagram/Internet

Durante a busca por um novo apartamento para chamar de seu no Rio de Janeiro, Antonio Tabet, se surpreendeu em uma de suas visitas, realizadas em um apê na Gávea, Zona Sul da cidade. E o que parecia mais um dia comum em sua rotina, se transformou em um quase roteiro de alguma esquete do Porta dos Fundos.

Segundo o artista, sabe aquele meme de “isso foi de 0 a 100 muito rápido”? Então, a história de Tabet é basicamente isso e viralizou nas redes sociais, instigando os internautas.

Leia o texto na íntegra publicado pelo Gshow, Tabet conta a situação, “Vou contar uma historinha aqui: como alguns de vocês sabem, estou procurando um apartamento para alugar no Rio (de preferência mobiliado e na zona sul… aliás, se souberem de algo, comentem aqui embaixo). E a tarefa tem sido inglória. Ou os imóveis estão muito caros ou são muito ruins. Isso quando não são ruins E caros ao mesmo tempo. Hoje mesmo, fui ver cinco apartamentos. Enfim…”.

“Na semana passada, fui com o corretor ver um imóvel na Gávea. E, desta vez, o apartamento era bastante bom. Planta ótima, bem localizado, reformado… Já no fim da visita, a amiga da proprietária que nos guiava, mostrou o que seria o último cômodo. Uma espécie de quartinho que serviria de depósito. Havia umas prateleiras e nada mais. Apenas uma outra porta no fundo do quarto. Perguntei que porta era aquela e ela disse que era para outro quartinho / depósito. Achei estranho, mas fui até lá”.

“A moça abriu a porta e, de fato, era outro quartinho. Só que, este, completamente escuro. Perguntei onde era o interruptor e ela disse que ali não tinha instalação elétrica. Ela até sugeriu que eu guardasse vinhos ali ‘por conta da umidade’. Já estava achando incomum (para dizer o mínimo) quando vi uma placa de metal no chão. Perguntei o que era e ela disse se tratar de um… ALÇAPÃO. Vou repetir: UM ALÇAPÃO”.

“Eu e meu corretor nos olhamos e ele perguntou se era uma espécie de quarto do pânico. Ela negou. Perguntei para onde o alçapão dava e ela respondeu que cairia no hall dos elevadores do andar de baixo. Perguntei se era uma rota de fuga e ela negou novamente. Cheguei a cogitar se tinha algo a ver com a ditadura militar, mas o prédio era de meados dos anos 80”.

“Quando fui abrir o alçapão (desculpem, mas preciso dizer que toda vez que escrevo “ALÇAPÃO” eu me sinto num episódio de ‘Stranger Things’), ela não deixou. Aliás, ela nos PROIBIU de sequer mexer nele. Disse que aquele ALÇAPÃO não poderia ser aberto JAMAIS. Mesmo que eu alugasse ou COMPRASSE o apartamento. Perguntei, agora mais assustado o porquê, e ela disse que só diria com a permissão da dona ou se eu fechasse o negócio”.

“Evidentemente não fechei o negócio, mas descobrir que alçapão era aquele e por que não poderia ser aberto virou nossa obsessão (minha e do corretor). Ainda não descobrimos. A última ‘pista’ que tivemos foi um áudio da proprietária (que mora fora do Brasil) dizendo que, se eu estava mesmo interessado naquele imóvel, deveria fingir que aquele quarto (e, consequentemente, o alçapão nele) não existe”.

“Eu e meu corretor apelidamos o alçapão de ALÇAPÃO DO DIABO. Porque o clima que ficou foi esse. Como se, ao abrir aquela placa de metal, Lúcifer e um Leviatã sairiam dali para condenar a humanidade. Se alguém aqui tiver mais pistas sobre este mistério, teremos prazer em saber. Se não tiver, fica ao menos a informação. Se vocês queriam saber onde começa o apocalipse, a resposta tá dada: na Gávea”.

Tabet pediu ajuda dos seguidores e foi correspondido. Um usuário chamado Mateus Simões disse que a rua que o prédio está localizado tem uma lenda por trás e disse que o local é “tenso”. Simões mandou um texto explicando a história.

“Na década de 90 tinha uma mulher que volta e meia aparecia nas ruas da Gávea com uma tesoura tentando cortar o cabelo de outras pessoas. Não era todo dia, mas de vez em quando ela brotava e todo mundo ficava com bastante medo”.

“Na era pré-redes sociais isso era um mistério no bairro. Até que um dia começou a rolar um boato que ela morava trancada nas dependências do apartamento da irmã (ou irmão ou algo do tipo). Eles só abriam para dar comida ou limpar as necessidades”.

“Eu tinha um amigo que morava de frente para esse apto, aí começamos a observar nada delicadamente o dia a dia do apto (eu era adolescente). Até que um dia vimos ela andando pelo apto à noite, bem atordoada. Parecia ter ‘escapado’. Fiquei bem impactado. Nunca mais tentei ver nada. Enfim, aí, seguindo a lenda, dizem que a família foi denunciada e encontraram algo com uma jaula nas dependências do apto. É isso. Lendas da Gávea”, conclui.

 

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