Rinaldo comenta a importância da qualificação dos educadores sobre autismo

Desde que a Organização das Nações Unidas declarou o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, paisagens importantes em diversos lugares do mundo mudam de cor, celebrando o Abril Azul, campanha que tem o objetivo de dar visibilidade ao tema. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição de saúde caracterizada principalmente pelo déficit em duas importantes áreas do desenvolvimento: a comunicação e o comportamento. O termo ‘espectro’ é utilizado devido aos vários tipos de comprometimento do autismo, que é representado pela cor azul por  atingir muito mais os meninos do que as meninas, fato ainda não explicado pela ciência.

O deputado estadual Professor Rinaldo Modesto destaca que o diagnóstico precoce e o acompanhamento de profissionais qualificados trazem inúmeros benefícios para o autista e sua família. Ele é criador da Lei 4.770/2015, que autoriza o Poder Executivo a criar e implantar centros avançados de estudos para capacitação de educadores da rede pública e privada de ensino no Estado de Mato Grosso do Sul, com objetivo de inserção escolar de alunos diagnosticados com TEA. “Mesmo sendo uma condição neurológica que afeta a interação afetiva e social, é preciso deixar claro que não é uma doença e nem sempre o intelecto fica comprometido. Pelo contrário, existem casos em que os autistas de alto funcionamento surpreendem pela inteligência e quando os educadores estão capacitados para trabalharem com estes alunos, o resultado é uma experiência incrível”, ressaltou o parlamentar que também é autor da Lei 3.530/2008 que regulamentou em nosso Estado a prioridade em atendimentos para as pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista.

Ainda não se sabe ao certo as causas para o transtorno e os sintomas variam de acordo com a pessoa – alguns podendo ser identificados logo nos primeiros meses de idade como a ausência de contato visual com a mãe durante a amamentação ou atraso na fala. Por isso, é importante que os pais estejam informados para buscarem ajuda médica caso percebam algum sintoma. O TEA não tem cura, mas o uso correto de terapias, entre elas a fonoaudiologia e a terapia ocupacional, pode ajudar o indivíduo a desenvolver uma rotina diária de forma mais independente. Já em casos mais graves, o tratamento medicamentoso pode ajudar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no mundo todo haja 70 milhões de pessoas com autismo, podendo chegar a 2 milhões no Brasil.

Compartilhe
Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Sites Profissionais
    Informe seus dados de login para acessar sua conta