Outubro Rosa: mulheres com deficiência realizam exames com foco na prevenção do câncer de mama

Nesta quinta-feira (28),  o Consep (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência) , vinculado a Sedhast (Secretaria de Estado de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) vai encaminhar mulheres com deficiência física e visual para realização dos exames preventivo e mamografia no Hospital do Amor, em Campo Grande.

A ação tem o objetivo de reforçar a campanha do “Outubro Rosa.A iniciativa visa cuidar da saúde das mulheres, para prevenir doenças como câncer de mama e colo de útero, assim como diagnóstico precoce.

Presidente do Conselho, Tania Regina Noronha

Na última quinta-feira (21), o Conselho Estadual, promoveu a ação com 17 mulheres surdas. “Esta ação está dentro da campanha do Outubro Rosa para os exames de preventivo e mamografia das mulheres com deficiência. A importância desta ação do Conselho é prevenir doenças, como câncer de mama, colo de útero, incluindo também para as mulheres com deficiência, que precisam ter igualdade de oportunidades”, descreveu a presidente do Conselho, Tania Regina Noronha Cunha.

Tânia destaca que este ato resgata a autoestima das mulheres com deficiência, que em muitos casos estão fazendo estes exames pela primeira vez na vida. “Temos que dar este apoio e cuidado com a saúde das mulheres. Esta iniciativa é importante e tem a parceria da Sedhast e o Hospital do Amor”.

Elaine Aparecida

Elaine ainda destacou que se trata de um “momento histórico” para acessibilidade do Estado. “Estamos quebrando estes paradigmas falando da saúde da mulher, realizando exames como preventivo, mamografia, para evitar doenças ou até obter o tratamento precoce e adequado. Feliz por ser uma mulher surda protagonista”.A professora universitária Elaine Aparecida, que é surda, foi uma das mulheres que aproveitou a oportunidade para fazer os exames. “Acredito que este momento é maravilhoso e propício, pois este exame para mulher melhora sua autoestima. Na época da minha mãe não tinha estes exames rotineiros, havia falta de comunicação sobre o tema, a prevenção era bem menor”, contou.

Leonardo Rocha, Subcom
Fotos: Monique Alves/Sedhast

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