Eduardo Suplicy descobre câncer linfático e inicia tratamento

Apesar de rara e agressiva, a condição tem grandes chances de cura se detectada no início, como foi no caso de Suplicy

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, que é parte do sistema imunológico. Apesar de rara e agressiva, a condição tem grandes chances de cura se detectada no início, como foi no caso de Suplicy.

O petista recebeu o diagnóstico em julho deste ano. Aos 83 anos, Suplicy iniciou o tratamento com imunoquimioterapia, que combina medicamentos endovenosos tradicionais com outros que estimulam o sistema de defesa do corpo a atacar as células cancerígenas.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Suplicy já passou por quatro sessões e tem levado a vida de maneira normal. Neste mês, inclusive, o deputado gravou vídeos para as redes sociais pedindo votos para candidatos a prefeito.

Nesta segunda-feira (28/10) Eduardo Suplicy afirmou que os exames já estão dando resultado. “Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível. A minha luta só termina quando eu ver implantada no Brasil e no mundo a Renda Básica de Cidadania”, escreveu no Instagram.

Em agosto, ele viajou para o Reino Unido. Lá, pegou covid-19 e, após se curar, ficou com pneumonia e ficou duas semanas internado. O político saiu do hospital no último sábado (26/10) e foi às urnas no domingo (27) para votar em Guilherme Boulos para prefeito.

Suplicy também tem realizado tratamentos com cannabis medicinal como forma complementar de tratar o Parkinson. “Participei de uma pesquisa sobre o meu tratamento complementar para o Parkinson, a convite do Doutor em Farmacologia, @neypnascimento, da @instaunila, e convido você a conferir os resultados. Não tenhamos medo do THC!”

Fonte: Correio Braziliense

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