Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, conheça sinais @agenciabrasil

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Moradora de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a educadora aposentada Cleide Lovato, de 63 anos, tem uma rotina puxada: fisioterapia, fonoaudióloga, canto coral, toca piano, borda, dá cursos de pintura e dança, além de coordenar debates literários.

Há 19 anos, Cleide foi diagnosticada com Parkinson, uma doença crônica e progressiva causada pela morte de células do cérebro, que pode causar tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular e desiquilíbrio. Embora seja uma paciente atípica, por ter descoberto a doença de forma precoce, Cleide Lovato relata os estágios da doença. 

Cleide observou alterações motoras e não motoras antes do aparecimento dos sintomas clássicos da Doença de Parkinson.

O neurologista Marcus Vinicius Della Coletta explica que, apesar de fatores genéticos aumentarem as chances de desenvolvimento do Parkinson, a condição está mais associada a questões ambientais. 

O especialista ressalta que, com uso de medicamentos e a prática de atividades físicas, a qualidade de vida dos pacientes pode ser preservada, a exemplo do que acontece com Cleide Lovato. A educadora aposentada dedica parte do seu tempo a atividades voluntárias na Associação Brasil Parkinson. 

A família também tem um papel muito importante durante o tratamento, como explica o neurologista Marcus Vinicius Della Coletta.

No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas sofram com a enfermidade. O SUS disponibiliza medicamentos para a Doença de Parkinson.

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Esta notícia pertence a: Agência Brasil

Acesse esta notícia no site da Agência Brasil – Link Original

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