Lula chega ao México para posse de Sheinbaum e tentará discutir Venezuela

Presidente Lula foi recebido por autoridades e honrarias militares neste domingo (29/9)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou no México no fim da tarde deste domingo (29/9) para participar da posse da nova presidente do país, Claudia Sheinbaum. O evento acontecerá na terça-feira (1º/10). Claudia Sheinbaum será a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente no México. Ela é aliada do atual presidente Lopéz Obrador.

O avião presidencial pousou na Cidade do México às 17h23 do horário local. Lula foi recebido por autoridades e honrarias militares.

Na segunda-feira (30/9), Lula terá primeiro uma reunião com o atual presidente, Manuel López-Obrador, e depois com a presidente eleita Claudia Sheinbaum. Depois, no final da tarde, encerra o Fórum Empresarial México-Brasil. À noite, irá a um jantar oferecido pelo governo mexicano aos chefes de Estado que foram prestigiar a posse. Na terça-feira, ocorre a cerimônia propriamente dita, e Lula volta no início da tarde, assim que o evento acabar.

Segundo o Palácio do Itaramaty, entre os temas previstos para as reuniões bilaterais estão meio ambiente e os desafios climáticos, além de questões de gênero e relações comerciais. “O México é o sexto parceiro comercial do Brasil e o quinto principal destino das nossas exportações. Alcançamos em 2023 US$ 14 bilhões, crescimento de 15% em relação a 2022. É um comércio que está mostrando o seu vigor e, principalmente, um comércio de alto valor agregado”, disse a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores (MRE), durante briefing de imprensa realizado nesta quarta-feira, 25 de setembro, no Palácio Itamaraty.

México na discussão sobre a Venezuela

O petista tem interesse em trazer o governo mexicano de volta para a sua proposta de negociação com o presidente Nicolás Maduro, que está empacada. Brasil, México e Colômbia atuaram em conjunto durante a crise, em contraponto a países que condenaram Maduro por fraude na eleição. Obrador, porém, deixou a mesa de negociação em agosto.

Fonte: Correio Braziliense

 

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