Conjuminando de mamando a caducando com Barbosires – 25/10/2023

C onjuminando de Mamando a Caducando, por não ser expert na arena maior da política, tem evitado fazer comentários políticos, emitindo opiniões sobre pesquisas e análises que no momento não passam de aventuras, sonhos ou boatos de quem tem interesse em dar palpite por dinheiro ou mesmo incompetência de pesquisas comprometidas com certos grupos do “já ganhou!”.

A bem da verdade, pesquisas só retratam com eficácia os resultados dos pleitos eleitorais, fora do eixo Rio-São Paulo, às vésperas das eleições. Antes disso, como o leitor pode atestar, é uma chuva de pesquisa feitas por institutos conhecidos e pelos recém-inaugurados, cada um apontando um resultado. No fim de tudo, um ou outro acaba acertando e se salva da pecha de vendedor de resultados.

N ós da imprensa descomprometida com quaisquer grupos ou facções, achamos que é mito arriscado afirmar que esse ou aquele pretendente à Prefeitura já é o favorito, se tudo está em ebulição no caldeirão político e haja pontes para se ultrapassar e muita fogueira para pular ou, até com a mudança de clima, muita chuva pra se molhar. Análises e comentários abalizados deixamos para o Jota Menon, editor de DSM.

J á no campo do Senado seria mais fácil arriscar um palpite porque tem muitos candidatos bons, mesmo na safra nova, que dariam susto nos atuais detentores de mandatos, se estes disputassem uma reeleição.

Soraya Thronicke anuncia filiação ao Podemos; senadora deixará o União  Brasil | Mato Grosso do Sul | G1U ma possível candidata a alguma coisa que também tem que se reorganizar para reconquistar a popularidade fácil para se eleger é a Soraya Thronicke (União/foto acima) que tem mais tropeçado do que acertado, começando pela traição a Bolsonaro, e desacertos outros.

M uitos dos eleitores da Soraya foram envolvidos no impacto do bolsonarismo que elegeria na época qualquer “poste”, como dissera o falso profeta “bandeira vermelha”. No entender do povo, a Soraya com a sua famigerada opinião de transformar em lei o uso normal do cigarro eletrônico dá mais uma pisada na bola. Esperamos que ela mude de ações políticas instáveis para mais seguras para ver se consegue sobreviver politicamente. Do contrário, já soçobrou no Rio Dourados ou no seu sonho dourado.

I nfelizmente, na semana que se passou o Conjuminando não circulou pelo fato de o nosso editor chefe e atuante participante da elaboração final (diagramação) da coluna ter passado por 10 dias de internação na Santa Casa, recuperando-se de uma delicada infecção. Devido esse problema de saúde, ele ficou impossibilitado de dar sua eficiente colaboração implicando no atraso da coluna. Pedimos a compreensão dos nossos leitores e encarecemos a Deus que mantenha cada vez mais de pé e firme o nosso mais que colega, um irmão, Jota Menon.

Paulo Duarte volta à Assembleia após 9 anos: “Achei que estava fora do  jogo” - Política - Campo Grande NewsN os últimos dias o caldeirão político esteve fervendo em Corumbá na oportunidade em que os políticos caixa alta do PSDB andaram trocando farpas. Os considerados vítimas dos ataques do prefeito Marcelo Iunes (PSDB) foram a ex-deputada Bia Cavassa (PSDB) e o ex-prefeito e ex-deputado estadual Paulo Duarte (PSB/foto acima), este líder político que faz a diferença na região. Esperamos que as assessorias e integrantes das partes melindradas encontrem o consenso democrático.

 N o âmbito dos eventos culturais ocorridos na Capital na semana que se findou, destaque para o Congresso das Academias Estaduais de Letras terminou com a edição de um documento propositivo, elencando algumas iniciativas e procedimentos para fomentar e aprimorar a aproximação entre as instituições literárias e a sociedade, fortalecendo em todos os estados a literatura e as diversas manifestações culturais. Realizado pela Academia Sul-mato-grossense de Letras (ASL), nos dias 19 e 20 deste mês, o evento foi encerrado com a leitura da Carta de Campo Grande 2023, assinada por presidentes e representantes de 17 academias estaduais. Compromissos como os de assegurar a diversidade das manifestações literoculturais, efetivar a valorização autoral e o fortalecimento dos hábitos e programas de incentivo à leitura nas escolas e na sociedade civil fazem parte do elenco de sugestões alinhadas no documento. O presidente da ASL, o acadêmico e escritor Henrique de Medeiros (foto à esquerda percorrendo o Bioparque Pantanal), destacou o empenho e as contribuições de todos os congressistas, interessados em estreitar os laços das academias. A abertura, no auditório do Bioparque Pantanal, foi prestigiada por intelectuais, escritores, professores, estudantes e autoridades, entre elas o governador Eduardo Riedel; o presidente do Tribunal de Justiça (TJ/MS), desembargador Sérgio Fernandes Martins; a ex-senadora e acadêmica Marisa Serrano; o ex-senador e acadêmico Pedro Chaves dos Santos; os secretários estaduais de Governo, Pedro Caravina, e de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda; o presidente da Fundação de Cultura (FCMS), Eduardo Mendes Pinto. Em seu discurso, Henrique de Medeiros (foto à direita) saudou congressistas e autoridades, dando as boas-vindas aos participantes.

N a época da efervescência dos sucessos de Délio e Delinha, nos anos 1960, a dupla gravou “Cuiabana”, guarânia, de autoria deste jornalista, que fez sucesso na época. Parabéns às pessoas que preservam a memória de Délio e Delinha, honrando Mato Grosso do Sul e Mato Grosso como o espetáculo teatral que vimos no fim da semana passada no Teatro Glauce Rocha.

D eus queira que prospere a iniciativa louvável do violinista professor Ramão que está dando continuidade ao encontro artístico musical “Prosa e Violão”, um verdadeiro incentivo às pessoas que gostam e precisam da arte como alimento cultural, social e até espiritual. No próximo evento, se Deus quiser, estaremos lá dando cobertura.

O s ditados populares servem para marcar presença em atos do passado: “antes tarde do que nunca”; “quem não é visto, nem falado, não é lembrado”. E, baseado nessas assertivas, pedimos vênia aos nossos leitores para que, num resumo pelo retrovisor do passado, Conjuminando retrate um dos atos mais emocionantes vividos por centenas de personalidades, todos esses momentos nos idos dos anos 1970, quando foi assinado pelo então presidente da República, general Ernesto Geisel (foto acima) o ato de divisão do estado de Mato Grosso, criando o Mato Grosso do Sul. Na ocasião, em um Boing, mais de 100 pessoas viajaram a Brasília, além das muitas que seguiram de carro ou aeronaves próprias. Como recordar é viver, os que estavam na caravana viram a alegria resplandecendo nos olhos, rostos e sorrisos de saudosos líderes como Paulo Coelho Machado, ex-senador Italívio Coelho, Flávio Derzi, Marcelo Miranda, Nelson Borges de Barros, Lúdio Martins Coelho e Levy Dias, entre dezenas de outros. O modesto articulista, que na época era um dos integrantes da Câmara Municipal de Campo Grande, participou do evento como vereador, jornalista e compositor da música da Divisão, criada para ser tocada especialmente na aeronave no percurso entre Campo Grande e Brasília. Posteriormente a música foi gravada pelo cantor “A Voz de Ouro” ABL José Octaviano e divulgada por certo tempo nas emissoras do Sul de MT ou MS. Na época, o Correio do Estado, através do professor J. Barbosa Rodrigues, um dos divisionistas apaixonados, dedicou incontáveis reportagens sobre o fato histórico por nós retratados.

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