Conjuminando de mamando a caducando com Barbosires – 03/03/2024

C omo já era esperado, não será surpresa se na dança das cadeiras de vereadores, prefeitos e deputados estaduais alguns forem barrados no baile, assim como também deputados federais e senadores que estão se aprontando para pular da janela, pegando carona noutros partidos. Isto é normal entre políticos “carreiristas”. Assim diz o povo que, por conveniência e interesse por votos, viram a casaca, trocam de religião e beijam até os cachorros dos inimigos.

O sistema político está tão desacreditado que têm alguns casos de parentes e filhos de políticos que, de vergonha, se escondem e não falam que são integrantes do clã dos corruptos manjados. Outros, por baixo dos panos, vão mais longe: trabalham contra e ainda falam contra os parentes. Isso, quando não se enfrentam em partidos diferentes. Isso é que é democracia.

N ada do que insinuamos hoje tem validade no dia 6 de outubro, com relação às pesquisas que já saíram e vão sair, porque os eleitores são iguais aos candidatos: prometem o voto hoje, mas, amanhã, se forem feitos alguns agrados maiores, eles mudam de rumos, iguais as birutas de aeroportos. No entender ou pensar do povo, os eleitores maiores são os digitadores das urnas eletrônicas, “urnas inteligentes”. A propósito, o dinâmico deputado corumbaense Paulo Duarte (PSB), representante do Pantanal, tomará posse na semana que vem.

J á está a todo vapor a guerra de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zyca e Chikungúnya e outros insetos mortais. Em alguns estados brasileiros já foi decretada situação de emergência ou calamidade. Equipes dos órgãos públicos de saúde e entidades de vários segmentos da sociedade como Lions Club, Rotary Internacional, a Maçonaria e até grupamentos do Exército Brasileiro, estudantes e voluntários civis estão se mobilizando nas ações que visam evitar clima de epidemia. O SUS e outros órgãos da área de saúde pública estão promovendo e incentivando a vacinação contra a Dengue, enquanto a Funasa promove os conhecidos fumacês pelos bairros da cidade.

U ma coisa está clara: os órgãos de proteção à saúde, em sua grande maioria, especialmente na Capital do Estado, têm se desdobrado para evitar a proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito Aeds aegypt, mas, infelizmente o público que pode ser contaminado não se cuida. É o primeiro a negligenciar jogando lixo e detritos nas calçadas e terrenos baldios (foto). Nos quintais mantêm vasos de plantas inadequados que acumulam mosquitos e bichos peçonhentos como lacraias, baratas, aranhas e escorpiões, entre outros. Como agravante, estes descuidados ou relapsos não se vacinam e quando ficam doentes ainda culpam a saúde pública.

M uita gente duvida dos efeitos preventivos ou combatentes das vacinas, mas como diz o velho ditado é sempre melhor prevenir do que remediar e as vacinas historicamente já mostraram eficácia no combate de muitas doenças tendo erradicado muitas delas, com destaque para a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil.

I nfelizmente são muitos casos de óbitos registrados em todo Brasil, inclusive em Mato Grosso do Sul, consequência das águas acumuladas em locais que se tornam criadouros do mosquito. É preciso que todos mantenham o asseio em seus quintais, jardins e locais úmidos.

N o Estado de Minas Gerais, a situação é de calamidade em centenas de municípios, o mesmo se verificando no Estado de São Paulo, principalmente nos municípios litorâneos da Baixada Santista. Em Mato Grosso do Sul, as autoridades responsáveis pela manutenção e atendimento aos problemas de saúde estão se desdobrando com vacinação, com higienização dos locais onde se verificam maior número de focos do mosquito e da doença. Com fumacês (foto acima), a saúde pública está em franca batalha de combate ao mosquitinho ordinário que é capaz de derrubar um homem por maior e mais forte que ele seja.

A s residências e estabelecimentos comerciais de Campo Grande e dos municípios do interior estão sendo vistoriadas por agentes da saúde que orientam para que não haja descuido na luta insana e hercúlea contra o vetor da Dengue, da Zyca e da Chikungúnya.

ESCOLA@WEBN os meios culturais, artísticos e musicais, Campo Grande é uma capital dotada de muitos talentos expressivos, desde décadas passadas como nomes no cenário nacional tais como Manoel de Barros, Ulisses Serra e José Vieira Pontes, membros saudosos e fundadores da Academia Sul-mato-grossense de Letras, Casa Literária cujo último presidente, Reginaldo Araújo, ergueu o magnífico edifício sede localizado no final da Rua 14 de Julho, no Bairro São Francisco. Nas revelações musicais lembramos os pioneiros na divulgação de MS nos grandes centros tais como Délio e Delinha (foto acima), Zacarias Mourão, Ney Mato Grosso, seguidos por Almir Sater, Paulinho Simões. No cenário das artes cênicas tivemos Glauce Rocha, Ney Latorraca e Aracy Balabanian, entre outros grandes nomes.

D eus tem iluminado as cabeça pensantes do Mato Grosso do Sul do setor musical e cultural para que as nossas raízes sejam preservadas com o apoio dos órgãos públicos. Assim, surgem iniciativas semeadas por artistas tradicionais, como do Grupo Acaba, através dos Lacerda, que está desenvolvendo um importante trabalho de pesquisa e valorização da música pantaneira e das fronteiras das américas através dos contadores do Pantanal.

O pesquisador, alavancador e promotor de reedições de músicas antigas, Luiz Carlos, está realizando, em parceria com a Secretaria da Cultura, um projeto de regravações de músicas do passado para melhorar o acervo dos colecionadores. O projeto bombástico tem recebido apoio do jornal O Estado na pessoa da brilhante jornalista Ana Cavalcanti, que vem publicando reportagens a respeito do assunto. Parabéns a todos que lidam em favor da nossa história.

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