Ao vivo: Auditor do TCU confirma à CPI que documento sobre número de mortes por Covid foi adulterado após envio a Bolsonaro
17 de agosto de 2021
Alexandre Marques está afastado do cargo e afirmou que arquivo foi enviado a seu pai, colega do presidente
Alexandre Marques, auditor afastado do TCU, chega para prestar depoimento à CPI da Covid Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
André de Souza
O GLOBO
BRASÍLIA — O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques confirmou à CPI da Covid, no Senado, que o documento sobre número de mortes por coronavírus foi adulterado após ser enviado ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Ele é o autor do relatório usado pelo mandatário para questionar as notificações de óbitos em decorrência da pandemia. Bolsonaro chegou a atribuir o material ao TCU, mas, em nota, a corte de contas negou que o relatório tenha sido produzido pelo órgão e informou que se tratava de “uma análise pessoal” do auditor.
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Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se Marques confirmava ser o autor do documento citado por Bolsonaro, o auditor disse que produziu um texto em formato “Word” que não era conclusivo. Renan também exibiu o vídeo do depoimento dele no processo administrativo em curso no TCU, no qual afirmou que o discurso de Bolsonaro foi “irresponsável” e que o documento produzido por ele foi alterado depois de ter sido encaminhado para seu pai. Ele também confirmou que o pai enviou o arquivo para Bolsonaro.
— Essa falsificação foi feita após o envio do documento por seu pai à Presidência da República? — perguntou Renan.
Renan perguntou então quem alterou o documento, mas o auditor disse não ter essa informação. Marques também confirmou ter ficado indignado com a atitude de Bolsonaro de atribuir ao TCU o documento.
O pai do auditor é o coronel reformado Ricardo Silva Marques, que foi colega de Bolsonaro na academia militar e tem cargo na Petrobras.
Pai repassou o arquivo
Em sua fala inicial à CPI, Marques disse que começou a pesquisar na internet, como por exemplo dados oficiais no portal da transparência do registro civil, para analisar possíveis inconsistências nos dados de mortes por Covid-19 que balizariam a distribuição de recursos. Ele disse ter discutido isso dentro do TCU com colegas, mandando um arquivo em formato em “Word” com as considerações que havia feito, mas chegaram à conclusão de que seria impossível ter ocorrido conluio para adulterar os números. Ele afirmou também ter enviado o arquivo para seu pai, que teria passado o documento adiante.
— Em nenhum momento passou pela minha cabeça que ele compartilharia o documento com quem quer que fosse — disse Alexandre.
O documento apócrifo contesta o número de mortos por Covid-19 notificados no país em 2020. Afirma que o país teria registrado 80 mil mortes pela doença no ano passado, e não 195 mil. O auditor está lotado no setor do TCU que lida com inteligência e combate à corrupção. Quando começou a pandemia do novo coronavírus, ele pediu para acompanhar as compras com dinheiro público de equipamentos para o enfrentamento à doença.
Em 9 de junho, a CPI aprovou a convocação de Marques. No dia seguinte, quebrou seus sigilos telefônico e telemático. Paralelamente, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o autorizou a não responder questionamentos que possam incriminá-lo. Investigado pelo TCU por meio do PAD, o servidor foi afastado de suas funções. O processo administrativo estava previsto para ser encerrado na semana passada, mas foi prorrogado por 30 dias. Com isso, ele continua impedido de trabalhar.
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Jailton Batista, diretor-executivo da farmacêutica Vitamedic, fabricante da ivermectina, admitiu em depoimento que gastou R$ 717 mil para divulgar o uso do medicamento no combate a Covid-19. Não há estudos que garantam a eficácia do vermífugo no tratamento contra o vírus. Para integrantes da CPI, a empresa estimulou o uso indevido do produto como forma de tratamento precoce ao vírus. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo
O coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida confirmou em depoimento que levou a Davati ao Ministério da Saúde a pedido do reverendo Amilton Gomes, líder de associação privada. A negociação de vacinas com o governo federal envolvendo a empresa é investigada pelos senadores da comissão. O militar é presidente do Instituto Força Brasil (IFB), investigado no inquérito das Fake News, e usou o direito de permanecer em silêncio para se recusar a responder perguntas da CPI Foto: Cristiano Mariz / Agência O GloboApontado como o “braço político” de Pazuello no Ministério da Saúde, o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, minimizou sua influência na pasta na época em que assessorou o hoje ex-ministro. Cascavel esteve à frente da articulação com parlamentares, governadores e prefeitos. O ex-auxiliar também criticou o que chamou de “politização” da vacina, mas evitou direcionar o foco para Bolsonaro Foto: Cristiano Mariz / Agência O GloboO coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, afirmou que visava negociar vacinas para o mercado privado, e não para a pasta. Blanco abriu uma empresa três dias antes de levar o PM Luiz Paulo Dominghetti a um encontro com o então diretor de Logística do ministério, Roberto Dias. Blanco nega ter havido cobrança de propina na ocasião. Segundo o senador Alessandro Vieira, o coronel trocou 108 ligações em um período de 30 dias com Dominghetti Foto: Jefferson Rudy / Agência SenadoO reverendo Amilton Gomes depõe na retomada das atividades da CPI da Covid, após duas semanas de recesso parlamentar. Líder de associação privada participou da negociação de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, vendidas por um intermediário sem autorização da farmacêutica estrangeira Foto: Pedro França / Agência SenadoO representante no Brasil da empresa Davati, Cristiano Carvalho, afirmou em depoimento à CPI que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, insistiu em buscar contato para compra da vacina. O PM Luiz Paulo Dominghetti, que afirma também ser representante da Davati, disse em seu depoimento que Dias teria pedido US$ 1 por cada dose de vacina que seria comprada. Carvalho, por sua vez, disse que foi avisado sobre “comissionamento”. Indagado sobre suposta propina citada por Dominghetti, Carvalho disse que ele não falou em propina, mas usou o termo “comissionamento” Foto: Edilson Rodrigues / Agência SenadoA diretora técnica da empresa Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, mudou de postura e respondeu todas as demandas dos senadores na Comissão parlamentar. No dia anterior, a diretora optou pelo silêncio, utilizando HC concedido pelo STF. Emanuela Medrades disse que tentou reduzir o valor da dose da vacina após proposta de US$10. O valor final contratado foi de US$ 15. Foto: Edilson Rodrigues / Agência SenadoConsultor do Ministério da Saúde William Amorim Santana disse à CPI da Covid ter visto erros em documentos de importação da Covaxin. Santana disse que, após a primeira versão do documento de importação, pediu por telefone a correção dos erros. Foto: Pedro França / Pedro França/Agência SenadoApós prisão de ex-diretor do ministério, servidora Francieli Fantinato se nega a prestar juramento de falar a verdade na CPI. a ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde chegou à comissão com um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 08/07/2021Ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias saiu preso da CPI da Covid. A ordem partiu do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após a revelação de áudios que desmentem a versão de Dias sobre o encontro acidental com o cabo da Polícia Militar Luis Paulo Dominghetti, em um restaurante de Brasília, onde o policial diz que o ex-diretor pediu propina de um dólar por dose de vacina. Foto: Agência SenadoA servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, durante depoimento à CPI da Covid, disse não ter visto “nada atípico” no processo de compra da vacina indiana Covaxin e revelou que o contrato ficou um mês sem fiscal. Regina foi nomeada para acompanhar compra de vacina dois dias após irmãos Miranda levarem denúncia de irregularidades ao presidente Jair Bolsonaro Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS – 06/07/2021Depois de negar suspeitas de integrar o ‘gabinete paralelo’, o empresário Carlos Wizard se negou a responder perguntas dos senadores na CPI e permaneceu em silêncio, amparado por decisão do STF Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 30/06/2021Empresário Carlos Wizard chega para depor à CPI da Covid com placa alusiva a uma passagem bíblica. Ele será questionado sobre o incentivo à propagação de notícias falsas e medicamentos sem eficácia comprovada, como a hidroxicloroquina, além da interferência nas tratativas da compra de vacina, através do chamado ‘gabinete paralelo’ Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 30/06/2021Deputado estadual Fausto Vieira dos Santos Junior (PRTB-AM) ataca presidente da CPI, o senador Omar Aziz (MDB-AM), que responde falando em prisão do adversário Foto: Edilson Rodrigues / Agência SenadoOs senadores do grupo que reúne a maioria dos senadores na CPI da Covid saíram do depoimento dos irmãos Miranda sobre suspeitas de corrupção no contrato da Covaxin com uma certeza: diante dos novos fatos e linhas de investigação, será inevitável prorrogar a CPI Foto: Pablo Jacob / Agência O GloboDeputado federal Luis Miranda (DEM-DF) chega à CPI da Covid usando colete à prova de balas para depor. Ele é irmão de Luis Ricardo Miranda, o servidor público que denunciou irregularidades na compra da vacina indiana Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 25/06/2021A cúpula da CPI da Covid pediu na manhã desta quinta-feira que seja dada proteção policial ao servidor Luis Ricardo Miranda, que trabalha na área de importação do Ministério da Saúde, e a seu irmão, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), para depoimento à CPI marcado para sexta-feira (24) Foto: Jefferson Rudy / Agência SenadoContraditório. Deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), tido como chefe do ‘gabinete paralelo’, defendeu teses de que ‘lockdown’ e quarentena não têm impacto no controle da pandemia, apesar de citar a China como exemplo de país que reduziu números de casos sem vacina – omitindo justamente o isolamento rigoroso adotado pelos chineses Foto: Pablo Jacob / Agência O GloboSenadores prestam minuto de silêncio pelas mais de 500 mil vidas perdidas para a pandemia, na primeira sessão da CPI da Covid depois de os números oficiais ultrapassarem a trágica marca de meio milhão de mortos Foto: Edilson Rodrigues / Agência SenadRelator Renan Calheiros (MDB-AL), que passou a usar o número oficial de mortos no lugar da sua placa nominal, adicionou a palavra “luto” no seu espaço à mesa diretora Foto: Edilson Rodrigues / Agência SenadEx-governador deixa sessão antes de concluir depoimento, por volta das 14h, fazendo uso do habeas corpus concedido a ele pelo Supremo Tribunal Federal Foto: Pablo Jacob / Agência O GloboO filho do presidente e senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ) tumultuou novamente a CPI da qual não é integrante, em defesa do governo do pai Foto: Jefferson Rudy / Agência SenadoEx-governador do Rio Wilson Witzel é convocado para depor. Graças à decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele não precisa se comprometer com a verdade, pode se reservar ao silêncio e estar acompanhado de advogado Foto: Pablo Jacob / Agência O GloboO engenheiro e ex-secretário de Saúde do estado do Amazonas, Marcellus Campêlo, contradisse informações do ex-ministro Pazuello sobre a data em que o estado comunicou o ministério sobre colapso Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 15/06/2021A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), afirmou à CPI da foi categórica: ‘Negacionismo do governo mata’ Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 11/06/2021Médico sanitarista Cláudio Maierovitch, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criticou a imunidade rebanho ‘a custo de muitas mortes’: ‘estamos sendo tratados como animais’ Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 11/06/2021Com o habeas corpus concebido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), não compareceu à CPI da Covid, no senado: “Iremos recorrer dessa decisão”, prometeu o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 10/06/2021O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, braço-direito do ex-ministro Eduardo Pazuello na pasta, afirmou à CPI que a gestão do general defendia o “atendimento precoce” para pacientes com a Covid-19 Foto: Edilson Rodrigues / Agência O Globo – 09/06/2021Convocado pela segunda vez, ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse orientar Bolsonaro sobre medidas de prevenção contra Covid-19, apesar de não ser levado em consideração: “Não me compete julgar os atos do presidente da República” Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 08/06/2021Infectologista Luana Araújo, ex-secretária de enfrentamento ao coronavírus, chamou a discussão sobre o uso de medicamento sem eficácia para tratar o coronavírus de “delirante”: “Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente” e reafirmou que “o Brasil está na vanguarda da estupidez” Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado – 02/06/2021A médica Nise Yamaguchi se negou a opinar sobre a gestão do presidente Bolsonaro na pandemia. A médica disse que aconselhava o Ministério da Saúde, mas negou a existência de ‘gabinete paralelo’, diante da insistência do relator Renan Calheiros Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 01/06/2021O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que Brasil poderia ter sido pioneiro na imunização: “Já tínhamos as doses, já estavam disponíveis. E eu, muitas vezes, declarei em público que poderíamos ser o primeiro país a começar a vacinação” Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 27/05/2021A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, também conhecida como ‘capitã cloroquina’ confirmou que houve orientação da Saúde para tratamento precoce contra a Covid-19 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 25/05/2021Pressionado por senadores a responder pela falta de oxigênio em Manaus, em janeiro, o ex-ministro da Saúde Pazuello disse que a responsabilidade era do governo estadual e da empresa fornecedora Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 20/05/2021Sessão da CPI da Covid foi suspensa depois de Eduardo Pazuello passar mal durante um intervalo. A Comissão retormou depoimento do ex-ministro no dia seguinte Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 19/05/2021Ex-ministro negou receber ordens diretas do presidente para usar cloroquina no combate à Covid-19 e destacou sua qualificação em logística e gestão: “Eu me considero sim, senhor, plenamente apto a exercer o cargo de ministro da Saúde” Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 19/05/2021Assim como Fabio Wajngarten, ex da Comunicação, o ex das Relações Internacionais, Ernesto Araújo, negou falas polêmicas diante da CPI da Covid: “Eu não entendo nenhuma declaração que tenha feito como anti-chinesa”, esquivou-se o ex-chanceler Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo – 18/05/2021Presidente da CPI, Omar Aziz, alertou Ernesto sobre dizer a verdade e lembrou declarações anti-chinesas: “Na minha análise, Vossa Excelência está faltando com a verdade. Peço que não faça isso. 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