Em vídeo: simulação para plano de defesa de Campo Grande movimenta PM contra ‘Novo Cangaço’

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(Reprodução)

A simulação para o plano de defesa para Campo Grande, envolveu mais de 1.200 militares e agentes especializados durante a madrugada desta sexta-feira (15), na região do Coronel Antonino. A simulação teve duração de aproximadamente 2 horas.

Segundo o subcomandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), capitão Moreira de Araújo, essa simulação seria para a defesa de Campo Grande, contra organizações criminosas violentas que invadem e dominam as cidades durante o roubo a bancos, o chamado o ‘Novo Cangaço’. A simulação começou por volta da 1h40 da madrugada e teve duração de aproximadamente 2 horas.

O teste de plano de defesa de Campo Grande envolveu aproximadamente 1.200 homens, entre militares, policiais federais e guardas municipais, inclusive policiais de folga. Também participaram da simulação as especializadas, como Batalhão de Choque, Bope e Garras.

Um dos casos mais recentes no Brasil, que teve explosões e até reféns feitos de escudos humanos, foi em Araçatuba onde agências bancárias foram arrombadas de madrugada por um bando de criminosos.

Roubo banco MS

No início do mês, uma agência bancária em Aquidauana foi invadida por criminosos que arrombaram o cofre e levaram R$ 700 mil. Os bandidos entraram na agência no fim de semana sem levantar suspeitas, pelos fundos, já que não há câmeras de segurança no local. Eles estouraram uma janela de vidro temperado.

Após isso, os bandidos furaram a lateral do cofre e desligaram todo o sistema de alarme do banco, fugindo por um terreno baldio, que fica na lateral do prédio.

Já no dia 7 deste mês, bandidos roubaram um dos caixas eletrônicos do Banco Bradesco, na cidade de Caracol, a 384 quilômetros da Capital. Pelo menos cinco pessoas participaram do roubo e levaram cerca de R$ 170 mil em espécie após invadir a agência bancária. Câmeras de segurança de comércios próximos flagraram o momento em que o grupo chega e quatro homens entram na agência, enquanto um aguarda do lado de fora. Eles permaneceram por mais de três horas no banco, e violaram o caixa eletrônico utilizando um maçarico.

Novo Cangaço

O cangaço noturno em Mato Grosso do Sul começou com o fracasso do novo cangaço em 2006 nas cidades de Costa Rica, Pedro Gomes e Sonora.

Em 2011, os criminosos optaram pelas explosões aos bancos durante a noite escolhendo sempre cidades menores, mas com grande fluxo de dinheiro por causa de indústrias e lavouras. Antônio João, em 2011, Aral Moreira também em 2011, Sonora em 2016, Pedro Gomes também em 2016, Paraíso das Águas em 2017, Amambai e Coronel Sapucaia, em 2019 foram cidades alvos destes criminosos, sendo que muitos acabaram presos pela polícia e outros morreram em confrontos policiais.

Explosões 

Um dos casos que mais teve repercussão no Estado foi a explosão do Banco do Brasil, em Sonora em 2016. Em 18 de abril de 2016, grupo fortemente armado explodiu a agência do Banco do Brasil. Além de explodir o banco, membros da quadrilha permaneceram na frente da delegacia da cidade, além do batalhão da Polícia Militar, atirando a todo momento para evitar que os agentes conseguissem sair.

O banco foi totalmente destruído. Dois meses e meio depois, parte da quadrilha foi apresentada pelo Garras e Ronalth já havia sido identificado e indiciado.

Já em Pedro Gomes, cidade a 296 quilômetros de Campo Grande, o crime aconteceu no dia 10 de novembro. O Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para conter as chamas da agência bancária que foi arrombada e explodida pela quadrilha. Os suspeitos teriam utilizado dois carros e armamento de grosso calibre. Na fuga eles chegaram a espalhar ‘miguelitos’, artefatos feitos com pregos para dificultar a ação policial e evitar perseguição.

Em abril de 2019, uma quadrilha que explodiu um cofre de uma agência bancária, na cidade de Coronel Sapucaia – a 380 quilômetros de Campo Grande – e teria levado o valor de R$ 100 mil do banco, usando um super lança-chamas, além de explosivos. O tiroteio na cidade que assustou os moradores durou aproximadamente 1 hora. A quadrilha usou fuzis, um super lança-chamas e bombas para abrir o cofre do banco. (Com informações oo Midiamax).

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