Brasil tem superávit comercial recorde de US$10,956 bi em março com impulso de embarques de petróleo Por Reuters @br.investing.com

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SÃO PAULO (Reuters) – A balança comercial brasileira registrou superávit de 10,956 bilhões de dólares em março, maior valor para qualquer mês da série do governo, impulsionada por um salto nas vendas de , mostraram dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços(MDIC).

Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 9,05 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 33,060 bilhões de dólares no mês passado, valor também recorde para todos os meses da série histórica, enquanto as importações atingiram 22,104 bilhões.

O crescimento das exportações foi puxado pela alta da indústria extrativa, de 20,6%, e da agropecuária, de 6,3%. Entre os produtos, o maior destaque foram óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus, com elevação de 53,8%, para 5,595 bilhões de dólares.

A exportação de petróleo pelo Brasil somou 11,31 milhões de toneladas em março, conforme a Secretaria de Comércio Exterior do MDIC. Como havia informado a Reuters, o desempenho ocorreu a despeito do início da cobrança de imposto de importação, de 9,2%, no contexto da compensação à desoneração parcial dos combustíveis, que vai durar quatro meses.

Em fevereiro, os embarques de petróleo despencaram 68%. Na ocasião, o MDIC ressaltou que o registro das exportações de petróleo é tradicionalmente volátil, e previu um março forte.

ACUMULADO

No acumulado do primeiro trimestre, a balança comercial brasileira está com saldo positivo de 16,068 bilhões de reais, uma alta de 29,8% frente ao mesmo período do ano passado, pela média diária.

O ministério também atualizou suas projeções para o ano de 2023. A pasta projeta exportações de 325 bilhões de dólares este ano e importações de 241 bilhões de dólares, levando a saldo positivo de 84 bilhões, acima do superávit de 62 bilhões de dólares de 2022.

A expectativa é de que as importações caiam 11,8% em 2023, mais do que a perda projetada de 2,8% das exportações na comparação com o ano passado.

“Em que pese que as exportações estejam crescendo, esperamos uma queda no ano”, pontuou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Alves Brandão. “Na importação, há uma queda já no trimestre e, para o ano, essa queda deve continuar”, acrescentou.

O recuo projetado das importações está ligado à base de comparação. Brandão lembra que, em 2022, as importações tiveram aumento consistente, em meio à volta do consumo após o abrandamento da pandemia de Covid-19. No ano passado, as importações cresceram 24,2%.

(Por Fabrício de Castro)

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