Brasil tem expulsão no início e empata sem gols com Costa do Marfim no futebol

Expulsão de Douglas Luiz dificulta ataque de seleção brasileira em 2º jogo nas Olimpíadas
Adalberto Leister Filho
FOLHA DE SÃO PAULO

Com um a menos durante quase toda a partida, a seleção brasileira masculina não passou do empate em 0 a 0 com a Costa do Mafrim neste domingo (25), no segundo jogo da equipe pelo torneio de futebol das Olimpíadas de Tóquio-2020. A partida foi disputada em Yokohama, no Japão.

Com o empate, a situação do Grupo D continua indefinida. O Brasil soma 4 pontos e precisa apenas vencer a Arábia Saudita, teoricamente o rival mais fácil da chave, para garantir classificação à segunda fase sem depender de ninguém. O outro jogo da segunda rodada do Grupo D, entre Arábia Saudita e Alemanha, aconteceria às 8h30 desde domingo (25).

A seleção brasileira finaliza participação na primeira fase na próxima quarta-feira (28) contra os sauditas. O jogo será em Saitama às 5h (de Brasília).No mesmo horário, em Miyagi, jogam Alemanha e Costa do Marfim.

Bruno Guimarães (à dir.) tem a camisa puxada por Diallo, da Costa Rica Phil Noble/Reuters

Sem espaço para jogadas, a seleção trocava passes pouco objetivos para trás ou para o lado. Os marfinenses, por sua vez, buscavam roubar a bola para acionar o contra-ataque. Em um deles, Douglas Luiz foi obrigado a cometer falta e levou o cartão vermelho logo aos 13 minutos, após a arbitragem consultar o VAR.

Com um jogador a mais, a Costa do Marfim se arriscou mais ao ataque, mas sem levar muito perigo. Já o Brasil tinha ainda mais dificuldade para furar o bloqueio rival. Sem Douglas Luiz, Jardine resolveu não retrair a equipe, mantendo o mesmo time em campo.

“A gente acabou não recompondo com um volante. Apostamos na capacidade do Antony, do Claudinho, do [Matheus] Cunha e do Richarlison, juntamente com o [Bruno] Guimarães de fecharem os espaços”, justificou o treinador,.

Durante o primeiro tempo, os marfinenses finalizaram 6 vezes e acertararam 3 bolas no gol, todas defendidas pelo goleiro Santos. Já a seleção brasileira chutou 2 vezes ao gol, com apenas uma finalização mais perigosa, em chute de Antony.

O Brasil começou no segundo tempo imprimindo mais velocidade. A seleção procurava compensar a inferioridade numérica em campo com trocas rápidas de passe. Em uma delas, aos 11 minutos, Claudinho lançou Matheus Cunha, que foi desarmado antes de finalizar. O centroavante foi novamente acionado aos 16. Em cruzamento de Bruno Guimarães, o jogador do Hertha Berlim cabeceu para boa defesa de Tape.

Mesmo com um jogador a mais, a Costa do Marfim abria mão da posse de bola. O time africano cometia seguidas faltas para parar a seleção brasileira.

Para tentar melhorar a movimentação do ataque, Jardine colocou Malcom e Gabriel Martinelli para os 15 minutos finais. Paulinho entrou em seguida, no lugar do cansado Richarlison. Pouco depois, o jogo ficou ainda mais igual, com a expulsão do volante Kouassi após cometer falta em Martinelli.

Com o mesmo número de jogadores em campo, o Brasil dominou ainda mais, e a Costa do Marfim se fechou totalmente. Na melhor oportunidade, em contra-ataque, já nos acréscimos, Martinelli cruzou para Malcom que cabeceou para fora.

“A expulsão acabou interferindo muito na equipe. Foi uma expulsão muito cedo. Ainda mais porque foi contra uma equipe que tem uma força física bastante grande. Então, a exigência física do jogo foi muito alta. A gente ficou sem entender, ainda mais podendo usar o VAR como é que se chega à conclusão de uma expusão como essa”, lamentou o técnico Jardine.

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