Da Assessoria
Após se reunir com o secretariado na manhã desta quarta-feira (26/5), o prefeito Alan Guedes (PP) participa de nova rodada de conversas nesta tarde, desta vez, com setores da sociedade para definir medidas mais rígidas no enfrentamento ao coronavírus, doença que já matou 486 douradenses desde o início da pandemia, no ano passado. O encontro ocorre por volta das 16h.
Ontem, a cidade bateu recorde e ficou em primeiro lugar entre os municípios sul-mato-grossenses com a confirmação de 226 novos casos, além de quatro óbitos. Apesar da reunião para definir medidas mais duras de combate a Covid-19, o decreto publicado na noite de terça-feira (25/5) instituindo toque de recolher entre 20h e 5h e mantendo as atividades em funcionamento, não sofrerá mudanças até o vencimento, no próximo sábado (29/5).
REUNIÃO – O encontro desta tarde, agendado para o CAM (Centro Administrativo Municipal), antecipa o inicialmente marcado para a próxima sexta-feira.
Representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública, além de donos de bares, restaurantes e líderes religiosos, receberam convite para participar.
A partir dessa rodada de conversas, as novas medidas serão finalizadas para que ocorram mudanças no combate à pandemia na cidade.
BANDEIRA CINZA – Dourados foi classificada com ‘bandeira cinza’ pelo Prosseguir, ferramenta do Governo do Estado que monitora os índices da doença nos 79 municípios. Essa nova situação indica grau extremo no risco de contágio do coronavírus.
Entre as recomendações técnicas do programa estadual para as cidades que se encontram nesse patamar, estão o toque de recolher mais amplo, entre 20h e 5h [que será iniciado hoje], além de fechamento de serviços considerados não essenciais.
Outro ponto preocupante diz respeito à falta de vagas de UTI Covid nos hospitais.
A maior e mais populosa cidade do interior sul-mato-grossense e polo de atendimento para 33 municípios possuía até ontem, segundo dados da própria prefeitura, 39 pessoas na fila de espera por esses leitos, que se encontram com lotação máxima há mais de dois meses.