Segundo o governador, o ramal Maracaju-Dourados da Nova Ferroeste, em processo de licitação, ao lado das obras de interligação rodoviária que abrangem 69 municípios, vai fortalecer ainda mais a economia do Estado, com forte influência no processo de desenvolvimento econômico. A Nova Ferroeste vai passar por 41 municípios do Paraná e outros nove do Mato Grosso do Sul. O investimento será de R$ 29,4 bilhões.
Reinaldo Azambuja disse que em 2022 várias rodovias vão interligar os principais centros produtores, tornando Mato Grosso do Sul uma zona de convergência dos mercados importador e exportador. Hoje o Estado é um dos estados que mais investem em infraestrutura e o 6º mais competitivo do País.
“Nós estamos ligando regiões produtivas importantes. São 69 municípios recebendo obras. O Estado recuperou a capacidade de investir. É por isso que nós somos o primeiro em investimento per capita do Brasil, com a terceira menor taxa de desemprego. A economia vai bem e os investimentos são importantes porque fortalecem a estrutura de logística, tornando nossos produtos mais competitivos”.
Segundo o governador, no primeiro semestre de 2022, devem ser concluídas as ligações Bonito-Anastácio e Camapuã a Ribas do Rio Pardo, onde está em construção a fábrica de celulose que será uma das maiores do mundo. As rodovias estaduais vão interligar as BRs 163 e 262 (Bandeirantes-Ribas do Rio Pardo), que são os dois principais eixos rodoviários.
Na entrevista ao Bom Dia MS o governador destacou também as obras de infraestrutura viária entre Antônio João, Itahum e Guia Lopes, viabilizando mais um corredor de escoamento da produção agrícola, e rodovias no Cone Sul, que devem potencializar o turismo entre Eldorado, Porto Morumbi e Itaquiraí ao porto Santo Antônio, nas margens do rio Paraná.
Reinaldo Azambuja disse que o ‘mapa logístico” busca garantir as condições futuras de desenvolvimento e da integração. Ele prevê que Mato Grosso do Sul será, no futuro, a principal área de influência da rota bioceânica, tanto do ponto de vista da integração social e cultural, quanto da expansão econômica entre os principais centros consumidores, com sistema de transporte interligado aos portos do Atlântico (Paranaguá, no PR, e Santos, em SP) e do Pacífico (Chile).
O corredor bioceânico vai potencializar os mercados do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile e Mato Grosso do Sul será o centro de convergência de todo esse processo de desenvolvimento.
Edmir Conceição, Subcom
Foto: Chico Ribeiro