Politicando de 18 – 03 – 2021

EM ALTA!

A simplicidade e, em especial, a franqueza com que se relaciona com os prefeitos municipais tem elevado cada vez mais o nome do secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel entre os principais expoentes da classe política estadual.

CONFIANÇA

Homem de confiança do governador Reinaldo Azambuja, o biólogo e empresário rural maracajuense ficou seis anos no comando da Secretaria de Estado de Governo, a “casa civil” do governo Reinaldo, e nessa reta final foi remanejado para a Secretaria de Infraestrutura, pasta encarregada de comandar um bilionário programa de obras no final do governo tucano.

PRÉ-CANDIDATO

Com Riedel à frente das solenidades de lançamento de obras em todas as 79 cidades de Mato Grosso do Sul, a intenção dos tucanos é popularizar o nome do secretário de tal sorte que ele chegue ao final do primeiro trimestre do próximo ano como virtual, potencial e forte candidato do PSDB à sucessão estadual.

BRIGA BOA

Por sinal, o governador Reinaldo e seus fiéis escudeiros têm mesmo de preparar muito bem preparado o nome para ir à disputa da eleição do ano que vem, porque o embate pode ser dos melhores outros nomes de peso, como o ex-governador André Puccinelli (MDB).

DOIS EX-GOVERNADORES

Aliás, pelas projeções iniciais, o grande adversário de Riedel e dos tucanos seria o ex-governador André Puccinelli, líder das primeiras pesquisas de intenção de voto, mas com a reabilitação de Luiz Inácio Lula da Silva registra-se um crescimento considerável do cacife eleitoral do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.

E TEM OS TRAD

Além de um representante tucano, do emedebista e de um petista, o pleito ainda pode ter mais um “cachorro grande”. A Família Trad, detentora de quatro cargos estratégicos no cenário político estadual – vereador, prefeito, deputado federal e senador – não vai querer ser coadjuvante na disputa e pode colocar Nelsinho Trad no páreo caso ele unifique o discurso dos irmãos Fábio (federal) e Marcos (prefeito) e do sobrinho Otávio (vereador), todos eles abrigados no PSD, partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

PLANALTO

Na corrida pelo Planalto, embora o pouco peso eleitoral de Mato Grosso do Sul, a tradição mostra que aqui o PT não tem vez, apesar de se tratar do primeiro estado brasileiro a eleger um governador petista, Zeca do PT, em 1998, ano em que também foram eleitos governadores petistas no Rio Grande do Sul (Olívio Dutra) e no Acre (Tião Viana).

LULA LEVOU SÓ UMA VEZ

Ao longo de seis eleições os candidatos tucanos à Presidência da República venceram no primeiro e no segundo turnos em cinco delas em Mato Grosso do Sul, hegemonia que seria interrompida na eleição de Lula, em 2002, e mais uma vez em 2018 quando Bolsonaro ficou com o primeiro lugar nos dois turnos. Antes, na primeira eleição direta, o primeiro colocado foi o ex-presidente Fernando Collor de Mello que concorreu pelo nanico e já falecido PRN.

TODOS OS PRESIDENTES DE MS

Na primeira eleição direta no Brasil após a ditadura, em 1989, Fernando Collor de Mello obteve 436.539 votos, contra 73.697 dados a Lula, segundo colocado. No segundo turno, Collor obteve 579.064 votos contra 251.859 dados a Lula. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso obteve 512.527 votos contra 179.276 votos dados a Lula, segundo colocado. Em 1998, novamente Fernando Henrique Cardoso obteria maioria esmagadora dos votos em MS: foram 520.471 votos contra 210.120 dados a Lula. Em 2002, quando Lula ganhou a primeira eleição para presidente, ele conseguiu sua primeira vitória em território sul-mato-grossense obtendo 446.438 votos contra 308.905 dados a José Serra. Nesse pleito, Lula venceu também o segundo turno com 593.939 votos, contra 483.196 dados a José Serra. Na reeleição de Lula, em 2006, ele perdeu em MS. Geraldo Alckmin fez 687.583 votos contra 439.965 dados a Lula. No segundo turno, a votação de Alckmin caiu para 655.491, mas ainda assim venceu Lula que obteve 535.966 votos. Veio 2010 e a eleição de Dilma Rousseff que perdeu para José Serra no primeiro turno por pouca diferença: 551.296 contra 518.877. No segundo turno, José Serra venceu novamente com 602.305 contra 555.283 votos dados a Dilma. Na reeleição da petista em 2014, Aécio Neves foi o vencedor do primeiro turno com 55.331 votos contra 506.951 de Dilma Rousseff, vitória que foi ampliada pelo tucano em segundo turno quando ele obteve 762.233 votos contra 590.835 dados a Dilma.

SEM TUCANO

Em 2018, o segundo turno foi disputado pela primeira vez sem um tucano. Habilitaram-se para o segundo embate o presidente Jair Bolsonaro que obteve 769.116 votos contra 333.407 dados a Fernando Haddad (PT), o segundo colocado. No turno final, Bolsonaro obteve 872.049 votos sul-mato-grossenses contra 465.025 dados ao petista.

SENADOR E DEPUTADOS FEDERAIS

Na próxima edição de Politicando farei uma análise sobre a briga de foice no escuro que promete ser as disputas pela única cadeira de senador ou senadora, já que se trata do mandato de Simone Tebet (MDB) que expira, e pelas oito cadeiras sul-mato-grossenses na Câmara dos Deputados. Até lá!

E VIVA O PORCO!

Torcedores adversários irritados e desesperados com a paralisação do Campeonato Paulista. E tem lógica: se o Verdão já está atropelando todo mundo com o time Sub-20 comandado por Lucas Lima e Gustavo Scarpa, imagina quando retornarem os “renomados”. Vai ser um trator literalmente tratorando todas essas equipes de menor importância. E viva o Porco!

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