Laura Holsback
A Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), vê com preocupação a queimada na vegetação do Parque dos Poderes, em Campo Grande, que começou na tarde desta quinta-feira (19) e ganhou grandes proporções. A suspeita é que o fogo tenha sido ateado em um terreno particular, no Jardim Veraneio.
A Comissão destaca que nos últimos anos vem trabalhando arduamente na prevenção de incidentes como esse, ocorridos em áreas urbanas. Inclusive, unindo-se a campanhas promovidas pelo município e outras instituições envolvidas na área de preservação. “Na quarta-feira tivemos uma reunião no Conselho Municipal da Cidade, onde a OAB/MS sugeriu que os proprietários dos terrenos de Campo Grande tivessem a obrigatoriedade de plantar gramas rasas, a fim de evitar incêndios de grande proporção”, diz o Presidente da Comissão de Meio Ambiente Arlindo Muniz.
A Reserva Ecológica do Parque dos Poderes possui 135,2573 hectares. Arlindo avalia que a gravidade do incêndio vai além da destruição da vegetação e oferece riscos também a sua fauna, exuberante e que conta com diferentes espécies de animais. “Vimos com grande preocupação esse incêndio. Precisamos que os órgãos competentes realizem fiscalização preventiva em áreas onde os terrenos possuem muita massa seca comburente. Estamos lutando para que haja um trabalho integrado voltado à prevenção, mas, infelizmente, ainda nos deparamos com situações dessa natureza, em que pessoas preferem atear fogo para economizar do que optar pela manutenção do corte da vegetação dos seus imóveis”, critica.