Nem a comissão técnica nem o jogador indicaram qualquer problema físico que explique o atual momento. Do lado de fora das quatro linhas, no entanto, há um pano de fundo que pode ajudar a entender essa fase. Desde o fim do ano passado, o Flamengo indicou que poderia vender o jogador de 32 anos, mesmo tendo recusado propostas do mundo árabe. A pedida é de 10 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões). O atleta e seus agentes aguardam novas ofertas no segundo semestre, acreditam que elas chegarão, e a tendência é o clube aceitar, para cumprir a meta orçamentária e poder ir ao mercado em busca de outras peças.
Apesar disso, o camisa 7 tem a confiança da comissão técnica e dos jogadores, e é visto internamente como um líder técnico. Justamente nesse quesito ele tem deixado a desejar.
Por isso, hoje o o meia não tem presença certa no time titular. Mas ainda não foi barrado. É que Rogério Ceni indicou que vai usar um time misto de olho no jogo de terça-feira pela Libertadores, contra o Unión La Calera. Ainda assim, todos os atletas foram relacionados — a exceção é Rodrigo Caio, com dores na coxa direita.
Para ser campeão, o Flamengo precisa vencer o Volta Redonda, que é líder com 21 pontos. Em caso de empate, o título pode ficar com o Fluminense, que pega o Madureira. Na hora de levantar a taça, Ribeiro certamente será lembrado, já que os três capitães dividem a liderança cada um a seu modo. No entanto, o que a torcida quer é o meia que foi lembrado por Tite para a seleção e depois se apagou.