“Escartelate – Poesia em Toda Esquina’’, primeiro livro de Carmen Eugenio

Capa de Escartelate – Poesia em toda esquina, primeiro livro da artista Carmen Eugenio _ Divulgação

 

A escritora Carmen Eugenio _ Divulgação

Colaboração para o Dário Cult

Poesia eu lhe apresento, a fim de ser desenredada e depois disso, deixe a porta das dimensões dos sonhos, dos amores esquecidos… aberta para visitação.

Que as letras alinhadas contidas no livro “Escartelate” reforcem o fio de esperança que sustenta a vida. E que sua leitura seja o “padma” que refrigera o amor.

Quando se leva alguém no pensamento, lugares, pessoas, objetos, abraços, cheiros e sabores inspiram um poeta, e assim fez a poetisa Carmen Eugenio, lançando seu livro ‘’Escartelate – Poesia em Toda Esquina’’, pela editora Life.

A obra é uma homenagem a homônima avó paterna. Em contrapartida, o vernáculo “Escartelate” faz referência a um doce italiano, mergulhado no mel e que sua avó servia para os netos, que até hoje trazem a “docilitáte” arraigada no frescor das lembranças.

Escartelate, a receita que empresta nome à obra _ Divulgação

O prefácio da obra foi feito pela escritora Raquel Naveira, Cadeira 08 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, que pertenceu anteriormente ao saudoso acadêmico Germano Barros de Sousa que asseverou: “No livro de estreia de Carmen Eugenio, descobrimos uma alma cheia de esperança. Um espírito prático, mesmo quando meditativo. Alguém que sente constelações brilharem dentro de si e que, com simplicidade e graça, espalha luz ao seu redor”.

Sabemos que o tempo se esvai, escorre pelos dedos, mas a poesia é a única forma de transformar o doce olhar que adoça o açúcar; em saudade.

Com formação em Artes Visuais e Direito, Carmen Eugênio, além de poetisa é produtora cultural, diretora teatral, violonista, arte educadora e membro da Academia Luso-Brasileira de Artes e Poesias.

Fragmentos de “Escartelate…” _ Divulgação

Carmen Eugênio, conseguiu perenizar momentos fugazes, e triviais, de seu jeito meigo de ser, em folhas de papel. Canta, tanto quanto encanta, e caminha pelas palavras, trazendo a dúvida: “Não sei se quero pensar em dor ou atravessá-la Não sei se quero me esquivar do vento forte; ou voar com ele. Meu verbo é ir. Vou indo… sempre…No reverso, adverso, atravesso a tempestade”.

E passeia pelo amor, trazendo a indelével certeza de como vencer o mundo: “Muitas vezes, não é sobre vencer adversidades. Não é sobre ter sorte, dinheiro ou beleza. Muitas vezes é sobre vencer a si mesmo. Vencer medos, desconfianças, manias, curar as próprias chagas. Todos nós temos cicatrizes, não somos os únicos, nem somos tão especiais por isso o mundo, quase sempre, não irá nos tratar de forma melhor por essa razão. A lamentação, cega. Abrir os braços e agradecer, parar de esperar reconhecimento, congratular os próprios méritos e tratar-se com gentileza, mostra a grandeza do ser humano que se é. E tudo começa a mudar. A chave é de dentro para fora. O mundo começa por nós”.

 

 

 

 

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