A investigação preliminar tramita apenas internamente na Procuradoria-Geral da República e não é submetida ao crivo do STF.
A manifestação de Aras ocorreu após uma cobrança feita, nesta tarde, pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Após 13 dias de espera, a magistrada havia dado um prazo de 24 horas para Aras se manifestar sobre o tema.
Na manifestação, Aras afirma que vai apurar os fatos noticiados e analisará eventuais práticas criminosas. O PGR afirma ainda que o trâmite faz parte do processo e tem sido feito pela PGR sempre que o Supremo encaminha ao órgão alguma notícia-crime.
Um grupo de deputados ingressou no STF com uma notícia-crime acusando o presidente de improbidade administrativa por fazer propaganda eleitoral antecipada ao utilizar a TV Brasil para uma transmissão ao vivo, no dia 21 de julho, na qual atacou partidos e o Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com os parlamentares, Bolsonaro teria cometido ainda abuso de poder econômico e abuso de autoridade. A notícia-crime foi encaminhada pela ministra Cármen Lúcia à PGR no dia 3 de agosto e havia ficado sem resposta até esta noite.