Cuca lidera e Renato pode ficar fora do pódio do Ranking O Globo/Extra de treinadores; veja top-10 parcial

Cuca lidera ranking de melhor técnico criado pelo GLOBO Foto: Editoria de Arte

O Globo
Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana. Até o fim de dezembro, os quatro troféus mais importantes do futebol nacional serão distribuídos e eles definirão quem leva o prêmio de melhor treinador da temporada do GLOBO e “Extra”.

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Ranking dos treinadores Foto: Editoria de Arte
Ranking dos treinadores Foto: Editoria de Arte

Quarto melhor em 2020 pelo Santos, Cuca não entrou no pódio por não conquistar nenhum troféu ano passado. Em 2021, no Galo, é o único dos primeiros colocados que já tem um título na temporada — o Mineiro. Se levar a Copa do Brasil ou confirmar os 90% de probabilidade de título do Brasileirão, dificilmente perderá a liderança do ranking — seria a primeira vez em três anos que um brasileiro fica na ponta. Mas o vice no mata-mata e um vacilo nos pontos corridos podem custar caro. Isso porque no segundo e terceiro lugares, hoje, estão justamente os finalistas da competição que mais distribui pontos, a Libertadores.

O Ranking O GLOBO/“Extra” de treinadores é resultadista, mas as vitórias não têm o mesmo peso (confira o regulamento completo no site). O levantamento avalia todos os jogos de todos os treinadores efetivados nos 40 clubes das Séries A e B. Para cada partida, a depender do campeonato e da fase, uma pontuação é dada para vitória e empate. Taças e finais atingidas também são pontuadas.

Sucessor de seu conterrâneo Jorge Jesus, Abel Ferreira (hoje, 2º), puxa a fila de estrangeiros. São quatro no top-10, incluindo o argentino Juan Pablo Vojvoda, que só não tem mais pontos porque não disputou torneio internacional com o Fortaleza.

Três competições

O quase mantra de Renato Gaúcho nas coletivas é também a justificativa para ele se manter no pódio mesmo em um ano mediano. Desde que o levantamento começou, em 2018, quando venceu, Renato nunca terminou um ano abaixo da segunda colocação. A explicação é simples: campanha regular no Brasileiro e vitórias decisivas em fases finais de Libertadores e Copa do Brasil. Desde as oitavas da competição continental, são seis vitórias em seis jogos. Se parar no Palmeiras na decisão, no entanto, ele não só cairá de posição pela primeira vez, como corre risco de ficar de fora do pódio, já que o quarto lugar é Maurício Barbieri, do Bragantino, que disputa a final da Sul-Americana.

Curiosamente, fecha o top-5 um técnico já demitido de seu clube: Hernán Crespo, do São Paulo. Além dele, Roger Machado (ex-Fluminense), Dado Cavalcani (ex-Bahia) e António Oliveira (ex-Athletico) estão no top-10 e sem clube atualmente. Se somarmos Renato Gaúcho, que deixou o Grêmio, e Ceni, que saiu do Flamengo, 60% dos dez primeiros estão fora dos times em que iniciaram a temporada. O vencedor parece mudar a cada ano. O troca-troca de técnicos, não.

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