Flu perde para o Criciúma na Copa do Brasil, mas pênalti polêmico mantém confronto aberto para o Maracanã: 2 a 1

Tricolor dominou as ações, mas sentiu falta dos escapes de Caio Paulista, lesionado, e foi pouco objetivo durante toda a partida. Abel Hernández marcou após penalidade marcada em Luccas Claro
Abel Hernández marcou de pênalti e evitou vantagem maior do Criciúma para o jogo de volta Foto: Mailson Santana / FluminenseAbel Hernández marcou de pênalti e evitou vantagem maior do Criciúma para o jogo de volta Foto: Mailson Santana / Fluminense
O GLOBO – RIO DE JANEIRO – O Fluminense aumentou seu calvário e sofreu a terceira derrota seguida nesta terça-feira, desta vez pela Copa do Brasil, contra o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse. Numa partida em que teve mais a bola durante todo o tempo, o tricolor pouco conseguiu criar e via do outro lado uma equipe mais organizada e também mais efetiva, que, quando subia, levava perigo. O Flu só não volta ao Rio com um prejuízo maior para a partida de volta, no próximo sábado, por conta de um pênalti discutível marcado pelo árbitro Caio Max Vieira em Luccas Claro.

Seja pelo nervosismo do jogo decisivo ou pelos 10 graus em Criciúma, Nenê, que ficou incumbido da missão de armar a equipe, entrou muito frio no primeiro tempo e errou muito. Foi num passe errado do camisa 77 na saída de jogo, inclusive, que a bola acabou sobrando para o meia Eduardo, do Tigre, aos 39 minutos. Ele chutou para o gol, sem muita pontaria, mas a bola encontrou o atacante Hygor pelo caminho, que conseguiu desviar, matando o goleiro Marcos Felipe.

Após sofrer o gol, o Flu passou a ter ainda mais a bola, mas com um time muito estático, pouco conseguiu criar. No fim da primeira etapa, conseguiu levar perigo numa bola parada de escanteio, quando Fred cabeceou e a bola triscou no travessão. Mas só. Luís Henrique, que entrou no lugar do contundido Caio Paulista não conseguiu ser o escape pelos lados que o time precisava e as jogadas se tornavam previsíveis.

No segundo tempo, naturalmente, o time de Roger Machado voltou pressionando e jogando um pouco melhor, conseguindo alternativas pelas pontas – na maioria das vezes com Gabriel Teixeira, que voltou bem. O banho de água fria na reação tricolor, no entanto, veio após nova falha de Egídio – que já havia errado contra o Palmeiras, na última rodada do Brasileiro. Desta vez, ele deu um pontapé no meia Dudu, do Criciúma, dentro da área: pênalti. O árbitro ainda consultou o VAR, mas confirmou a marcação. O camisa 10 do Tigre, Fellipe Mateus, apenas deslocou Marcos Felipe e ampliou o placar.

E foi só depois do segundo gol, que naquela altura colocava o Flu numa situação muito mais complicada que o esperado para o confronto contra um time da terceira divisão, que o técnico Roger Machado decidiu mexer na equipe. E foram três de uma vez: tirou os veteranos Fred e Nenê, para tentar dar sangue novo com as entradas de Ganso e Abel Hernández, e tirou também Luiz Henrique, que não foi bem. Quase que imediatamente, e talvez até por sorte do destino, as mudanças deram resultado: Ganso cruzou, Luccas Claro caiu dentro da área e o árbitro marcou um pênalti duvidoso, muito contestado pela equipe do Tigre. O árbitro de vídeo respeitou a decisão em campo e não chamou Caio Max Vieira para consulta. Abel Hernández, que não tinha nada a ver com isso, bateu e marcou o importante gol tricolor: 2 a 1, que mantém o confronto mais aberto para o jogo de volta, no Maracanã.

Agora, o Fluminense precisa arrumar a casa para a sequência decisiva da temporada, que decidirá se o tricolor avança ou não para as quartas de final da Copa do Brasil, na volta contra o Criciúma, no Maracanã, no próximo sábado (31), e da Libertadores, contra o Cerro Porteño, na próxima terça-feira (3).

 

Compartilhe
Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Sites Profissionais
    Informe seus dados de login para acessar sua conta