Há 100 anos era criada a Rádio Sociedade, que se tornaria Rádio MEC @agenciabrasil

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O ano era 1923. A cidade do Rio de Janeiro respirava novos ares e o sonho de um homem, o educador Edgard Roquette-Pinto, tornava-se realidade. Entusiasta do progresso tecnológico, ele reuniu a sociedade, cientistas, acadêmicos do Museu Nacional e da Academia Brasileira de Ciências, em torno de um ideal: democratizar a informação.

Assim, em 20 de abril de 1923, era assinada a ata de criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, hoje, Rádio MEC. Alguns meses antes, em 7 de setembro de 1922, Roquette-Pinto já tinha sido o responsável pela primeira transmissão de rádio do país, mas o sinal chegou apenas para alguns receptores instalados em poucas cidades.

Com a criação da Rádio Sociedade, o veículo começava a cumprir o seu papel de levar informação e entretenimento para os lares brasileiros. Thiago Regotto, gerente da rádio MEC, destaca a importância histórica da emissora: com programação educativa e cultural diversificada e plural, a Rádio MEC chega aos 100 anos, cumprindo os princípios da comunicação pública, assegurada pela Constituição Federal:

“A gente tem essa primeira emissora, fundada pela sociedade, por um clube de ouvintes. Então, a participação da sociedade, uma programação educativa e cultural para formação… tudo que hoje nós temos de princípios para uma boa emissora pública, isso foi feito com Edgard Roquette-Pinto, criando a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, depois doando ela, em 1936, para o Ministério da Educação e a rádio está desde 2007 sendo gerida pela Empresa Brasil de Comunicação“.

E é esse conceito de comunicação, voltada para os interesses da sociedade, com respeito ao cidadão, que faz o coração da artista plástica Elizabeth Salles bater mais forte. Ela conta que a história da Rádio MEC AM se confunde com sua história de vida:

“É uma coisa assim meio que de alma, né? Eu sinto muito acolhida pela rádio e eu agradeço muito tantas inspirações. Eu agradeço muito tanta companhia. Por ter um apresentador falando, ter uma repórter dando uma notícia. (Não) tem dinheiro no mundo que pague isso”.

E como ela, são muitos os ouvintes apaixonados. Em 1983, a MEC passou a ter uma irmã transmitida em frequência FM, dedicada à música de concerto e ao jazz.  Sérgio Maia trabalha como motorista de aplicativo e, enquanto dirige, está sempre ligado na MEC FM, sua companheira de décadas:

“Eu ouço diariamente. É um tipo de música que eu gosto de ouvir. Eu gosto muito de música com qualidade, que tenha esse aspecto de arte, né?”

A professora, pianista e radialista Helena Theodoro, também tem sua história entrelaçada às ondas da Rádio MEC. Sua passagem pela emissora começou quando tinha apenas 15 anos de idade, e é marcada por programas como Samba na Palma da Mão, Faixa Autoral, Origens e pelo Projeto Minerva. Entusiasta da comunicação pública, Helena destaca o compromisso da radiodifusão com a sociedade:

“A rádio pública não tem nome. Ela é de todos. Ela não vai ser uma rádio que vai te levar para uma dada religião, vai te levar para um dado partido. Ela tem que ser diversa. Ser plural. Ela tem que ser democrática”.

Ao completar 100 anos, em meio aos avanços tecnológicos, a Rádio MEC cumpre seu papel de estar ao lado do ouvinte, sempre atenta aos interesses e necessidades do cidadão. Para ouvir, basta procurar no dial 800 da AM e 99,3 da FM, no Rio de Janeiro, e em 87,1 na FM em Belo Horizonte e Brasília. A transmissão ao vivo também é feita pelo site radios.ebc.com.br e os conteúdos podem ser encontrados ainda nas principais plataformas digitais.

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Esta notícia pertence a: Agência Brasil

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