Depois de mais de um século, palacete do Parque Lage será revitalizado @agenciabrasil
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Depois de mais de um século, o palacete do Parque Lage, na zona sul do Rio de Janeiro, será novamente revitalizado. Construído nos tempos do Brasil Colônia, o imóvel é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Além de ser um dos principais pontos turísticos da Cidade Maravilhosa, também abriga a Escola de Artes Visuais, uma das mais importantes escolas de arte do país, com mais de 700 alunos. A restauração será feita pelo governo do Rio, com investimentos de cerca de R$ 21 milhões na recuperação e modernização da estrutura.
Segundo a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, a reforma também vai melhorar a acessibilidade do lugar:
“O Parque Lage é uma construção emblemática, que faz parte do Rio desde a época do Brasil Colônia. Deixar esse prédio revitalizado é garantir a manutenção da memória fluminense. Com a reforma, os visitantes vão poder aproveitar um espaço ainda mais bonito e acessível”.
O terreno onde hoje fica o Parque Lage foi ocupado no século 16, com a construção de um engenho de açúcar. Desde então, o palacete passou por algumas mudanças, e em 1811, Rodrigo de Freitas passou a viver no imóvel após assumir a antiga fazenda que fica próximo à lagoa icônica, que depois recebeu o seu nome.
Já no século 20, Henrique Lage resolveu remodelar a estrutura do prédio para agradar sua esposa, a cantora italiana Gabriella Besanzoni, que organizou grandes festas no local, recebendo figuras importantes da época.
Na década de 1960, parte de suas terras foi adquirida por Roberto Marinho para a construção da sede da TV Globo. Porém, os prédios da emissora foram desapropriados logo depois e o parque se tornou uma área pública, aberta à visitação.
Hoje, o terreno de mais de 1.800 metros quadrados recebe mais de 50 mil visitantes por mês. O palacete histórico é rodeado pela Mata Atlântica e moldado pela beleza natural dos jardins, grutas e lagos. O palacete abriga ainda mais de dez mil livros de arte moderna e contemporânea.
*com supervisão de Tâmara Freire
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Esta notícia pertence a: Agência Brasil
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