Conjuminando de mamando a caducando com Barbosires – 15/08/2021

C om todo respeito, somos obrigados a dizer que, se os proprietários de áreas sujeitas a incêndios não tomarem as devidas precauções, de agora em diante começaremos a constatar diariamente incêndios em todo o Pantanal. Prova disso é que estamos espocando focos de calor em várias partes de Mato Grosso do Sul. Lembramos que os cuidados não devem ser apenas do poder público, que tem investido no combate aos casos em foco, mas de toda a sociedade.

O respeito e obrigação da preservação do nosso bioma pantaneiro não são só dos Bombeiros, nem do Ibama, e sim de todos volto a frisar.

N ão dá para entender tantas mudanças de última hora nas votações da Câmara e do Senado, especialmente esta fase de “puxa e encolhe” de votação que, ao contrário do que era previsto antes, nunca chega a bom termo.

J á é grande o descontentamento dos eleitores que não estão entendendo as manobras dos parlamentares. No olhar da população, os políticos só pensam em si próprios. Podemos citar como exemplo o fato de que leis que beneficiem os consumidores não são executadas e nem são criados mecanismos para exigir seu cumprimentos. Para comprovar, basta que olhemos os casos de aumentos em tudo que é de primeira necessidade: do feijão à gasolina. Isso sem nos esquecermos de registrar que as áreas da Cultura e da Educação também estão cada vez mais abandonadas.

U ma coisa é certa: um povo independente, com emprego e saúde, não precisa dos paternalismos, das migalhas ou até esmolas e outras medidas paliativas como as bolsas que estão proliferando no atual momento de grande dificuldades impostas pela pandemia. O que constatamos é que o povo está vivendo sem perspectivas de soluções concretas para o dia de amanhã. Migalhas e outras formas semelhantes só servem para humilhar e viciar o povo.

M uita gente que lê Conjuminando pode pensar que estamos contra as ações sociais do governo. Pelo contrário, pior seria se não houvesse os apoios emergenciais, porém se o governo investir em condição de trabalho para as populações mais carentes, os chefes de família, homem ou mulher, serão menos dependentes da máquina estatal.

I nfelizmente estão se concretizando e posto em prática abusos exercidos por autoridades do Judiciário, especialmente em casos que envolvem interesses divergentes, inconfessáveis e políticos.

N ao conjuminam mesmo é o fato de os ministros da Suprema Corte usarem e abusarem de suas prerrogativas, ferindo a democracia e rasgando os princípios de liberdade de expressão determinadas pela Constituição. Assim não conjumina.

A ções precipitadas, como as de Alexandre Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e muitos outros, estão comprometendo a ordem e a credibilidade com medidas radicais abalando o regime democrático que está desestabilizado e se apagando.

N ão defendo, seja com ou seja sem paixão, um ou outro lado, mesmo porque o outro lado também é radical. Porém, sou do ponto de vista que, doa a quem doer, nenhum poder deve agredir o outro ou a qualquer cidadão tirando-lhe seus direitos constitucionais.

D eus queira que, os provocadores ou vítimas desses desequilíbrios emocionais piscopáticos ou coisa que o valham, raciocinem e tenham bom senso antes de praticarem violência, senão vamos chegar a confrontos maiores e quem sabe até a atitudes mais drásticas e desnecessárias.

O governo Reinaldo Azambuja (PSDB) está erguendo a bandeira do propósito de atender os problemas sociais com destaque para a área da saúde, determinando a construção do Hospital do Idoso. A obra será erguida na área do Hospital São Julião com uma boa estrutura de atendimento e receberá o nome da Irmã Sílvia, benemérita que dedicou dezenas de anos de sua vida em favor do qualificado hospital. Uma medida importante para nossos idosos e uma homenagem mais do que justa. Aplausos! Até a próxima quarta-feira.

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