Taylor Swift: fã diz que ‘é uma ignorância’ julgar quem está acampado em fila
Nada é tão improvisado quanto parece nesta incansável vigília. A estudante Ana Luisa, 18, garante que o esquema é bem organizado e que ninguém passa (muito) perrengue. Junto a um grupo de 10 pessoas formado pelas redes sociais, ela, que veio de Campina Grande (PB) com o namorado, fica algumas horas por dia guardando o lugar desde terça-feira (21).
“O pessoal que tá revezando com a gente no acampamento é daqui de São Paulo mesmo”, conta ela, acrescentando que o tempo que as pessoas participam do revezamento varia muito. “O pessoal da primeira barraca, 30 pessoas, está desde junho”.
Quando disse que ia acampar na porta do estádio, a família a chamou de louca. Principalmente após a tragédia do calor no Rio de Janeiro, que provocou a morte da fã Ana Benevides, 23. Mas ela garante que se cuida e sempre tranquiliza os pais, dando informações sobre sua alimentação e hidratação neste período de espera no meio da rua.
A hora da formação da fila, prevista para a meia-noite desta sexta-feira, é o momento de grande tensão entre os acampados. “Muita gente não respeita a ordem”, reclama ela, que garante: apesar da ansiedade, vai manter a calma neste momento. “Se você fica desesperado, acaba se exaltando. Se todo mundo respeitar e tiver organização, vai ser perfeito. E o evento também precisa organizar”. No Rio de Janeiro, fãs brigaram por lugar na fila e a polícia precisou intervir.
A boa notícia veio na manhã desta sexta: “Tudo organizado e tranquilo. A organização distribuiu água para todo mundo”, contou Ana ao F5, pelo WhatsApp.