‘The Eras Tour’: veja tudo o que rolou na passagem agitada de Taylor Swift pelo Rio de Janeiro
Passagem da cantora teve homenagem no Cristo, onda de calor, carros apreendidos, morte de fãs; relembre
A cantora norte-americana chegou ao Brasil na última quinta-feira (16), recebendo uma homenagem dos fãs que se mobilizaram para colocar um de seus emblemáticos figurinos no Cristo Redentor. O Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, aceitou, com uma condição: que os fãs participassem de uma campanha solidária, chamada #TaylorNoCristo, para arrecadar mais de 20 mil unidades de panetone e água mineral. E eles conseguiram.
Na sexta-feira (17), poucas horas antes do primeiro show de Taylor Swift no Brasil, os termômetros ao redor do Estádio Nilton Santos, o Engenhão, marcavam 42º. E os fãs começaram a reclamar em relação à pouca estrutura para encarar o calor não faltaram, a começar pela falta de banheiros químicos e os preços exorbitantes na hora de comprar água.
A organização do evento proibiu a entrada de garrafas de água, o que fez com que muitos pagantes não se hidratassem de forma devida, causando desmaios e superlotação dos postos de saúde do local.
Apesar de tudo, os swifties (como são conhecidos os fãs) brasileiros foram notados pela cantora, que agradeceu a homenagem no Cristo: “A coisa mais legal que já fizeram por mim'”.
Também no primeiro dia de show, houve uma tragédia, por conta do calor, combinado com o descaso, da falta de água e estrutura: a morte da fã Ana Benevides, de 23 anos.
No sábado, após a notícia da morte de Ana Benevides, que causou revolta na população, a qual também cobrou um posicionamento dos responsáveis, que após pressão dos fãs da cantora norte-americana, a produtora do evento alterou algumas regras na tentativa de aliviar os efeitos da onda de calor que atingia o país.
Taylor Swift adiou a apresentação do sábado (18), para segunda-feira, 20 de novembro. Porém, o anúncio foi feito pouquíssimas horas antes do show, com pessoas já dentro do estádio.
Com a demora na comunicação do adiamento do evento, houve mais uma onda de protestos e decepções no público. Nas redes sociais, a produtora, a equipe de Taylor e a própria cantora foram duramente criticados e a turnê recebe o nome de “Já Eras Tour”.
Os Swifties, mais uma vez se mobilizaram através de Fã-clubes da cantora, nas redes sociais, em solidariedade à família de Ana Benevides. Muitos fãs pediram uma homenagem especial para a jovem durante o show, enquanto outros postaram mensagens de apoio à Taylor.
Já no domingo (19), chegou o segundo show de Taylor. Apesar da baixa nas temperaturas, outra alteração climática se tornou preocupação: a chuva. Sob raios e trovões, a norte-americana subiu ao palco novamente, mantendo o protocolo do show, sem mencionar a morte de Ana Benevides.
O público tentou fazer sua parte. Diante de todo o caos dos últimos dias, os pagantes do segundo show se sentaram no chão ao entrar, mantendo algum tipo de ordem e conforto até o show de abertura de Sabrina Carpenter.
Atendendo a pedidos de fãs, a equipe da cantora retirou os efeitos especiais com fogo do palco que apareciam durante a faixa “Bad Blood”, que contribuíram para o aumento do calor no primeiro show.
Ainda durante o domingo, no final do show, a falta de homenagens e menções à Ana por parte de Taylor Swift gerou críticas.
Na segunda-feira (20), durante o show, dois momentos chamaram a atenção: Taylor quebrou o salto de sua bota durante o primeiro ato da performance, e os fãs que estavam nas arquibancadas conseguiram criar uma “bandeira do Brasil” sincronizada, com as cores verde, amarelo e azul. O ato foi notado pela cantora.