Silvero Pereira revela principal razão para viver Maníaco do Parque

Em Maníaco do Parque, filme da Prime Video, Silvero Pereira interpreta Francisco de Assis Pereira, serial killer que atacou mulheres em SP

A história do Maníaco do Parque, que atacou diversas mulheres em 1998, será retratada em um filme que alia ficção aos acontecimentos reais. As intimidades do serial killer, assim como o seu modus operandi, são tema da produção, lançada pelo Prime Video, nesta sexta-feira (18/10). O responsável por interpretar Francisco de Assis Pereira ficou a cargo de Silvero Pereira.

A série, entretanto, mostra os acontecimentos pela visão de Helena (Giovanna Grigio), uma jornalista que, na versão ficcionalizada, foi a responsável por dar a alcunha de Maníaco do Parque a Francisco. Além do filme, no dia 1º de novembro um documentário e uma audio série serão lançados na mesma plataforma.

Na pele do assassino, o ator traz à tona uma atuação com bastante expressões, vivendo o maníaco de maneira bastante intensa e visceral, mostrando como ele era em sua intimidade, no trabalho ou nas relações pessoais. Ao Metrópoles, ele explicou que tentou mostrar aos espectadores os motivos que levaram as mulheres a serem seduzidas por este homem.

“Eu construí um personagem que, de alguma maneira, faça com que o espectador compreenda a visão da vítima e que percebesse a maneira como ele se comporta, a maneira como ele age. [Isso] é muito importante para entender qual é a relação dele com as vítimas”, disse.

O ator ainda explicou que a construção do personagem envolveu muita troca com a direção e que teve liberdade para expor suas opiniões sobre o que avaliava interessante colocar na produção e sobre o que caberia dentro do filme. Ele e Maurício Eça, o diretor da produção, debateram as propostas e chegaram a um denominador comum.

Silvero revela que aceitou o papel motivado no desejo de expandir a visão de todos sobre seu ofício como ator.

“Tirar o estereótipo de personagens que o mercado audiovisual tem me colocado, sempre muito a ver com a minha militância, com o meu comportamento pessoal, com a minha vida real. Então, esse personagem faz com que o mercado, de alguma maneira, eu espero, consiga construir uma nova imagem”, completou. Como exemplo da nova “versão”, ele também citou Lunga, de Bacurau.

Visão da diretora
Além de Mauricio Eça, Thaís Nunes foi responsável por dirigir a produção. Ela se ocupou da pesquisa, ao lado de outras pessoas, e deu corpo à produção. O primeiro passo, de acordo com ela, foi analisar o acervo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A partir disso, a realizadora começou a reparar como a história era diferente do que foi disponibilizado nas reportagens na internet.

“O Francisco teve horas na televisão aberta no fim da década de 1990 para contar a versão dele sobre o que aconteceu. Muitas vezes, a imprensa tomava como verdade o depoimento que ele deu à polícia. O Francisco era portador de um transtorno de personalidade, com traços de psicopatia, cuja principal característica é a de ser um exímio mentiroso”, declarou Thaís.

A produção, então, esforçou-se para cirar a ambientação do momento. “De fato, o retrato falado que saiu no jornal, a cidade de São Paulo e a Copa do Mundo de 98 são personagens nessa trama. A história está muito bem representada”, completou.

Fonte: Metrópoles
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