Após perrengue: Ruan Aguiar participa do Encontro

Ator, que interpreta o Merreca em Fuzuê, recebeu ainda um depoimento carinhoso da atriz Giovana Cordeiro e de familiares no Encontro com Patrícia Poeta

Nesta quarta-feira (18), o ator Ruan Aguiar, que faz o Merreca na novela Fuzuê, esteve no Encontro com Patrícia Poeta para falar sobre a sua carreira. Ruan deveria ter participado do programa nesta terça-feira (17), por conta da chuva, não conseguiu chegar aos estúdios Globo em São Paulo. Mas quem contou tudo sobre as dificuldades enfrentadas pelo ator até alcançar o sucesso foi a mãe dele, Tânia Bandeira. O depoimento dela emocionou o filho, que não segurou as lágrimas no programa.

A mãe de Ruan, Tânia entrou no palco chorando, fazendo uma surpresa para o filho. Ao ser questionada por Patrícia Poeta sobre o que ela sentia vendo o sucesso de Ruan na novela das 7, ela foi direta: “Missão cumprida, já fiz a minha parte”, disse.

Foto: Globo

Durante a sua participação, Tânia declarou que é mãe solo – o pai do ator morreu quando ele tinha 11 anos -, era professora e o filho quis ajudá-la com a renda da casa. Ela recordou as palavras de Ruan sobre seu sonho: “Ele falou assim: ‘Mãe, eu posso te ajudar vendendo suco de limão, compra só um isopor para mim. Mas eu quero te dizer uma coisa. Eu quero ser ator, se eu não for ator, não sei o que eu vou ser’. Eu disse: ‘Tudo bem, eu não entendo essa profissão, mas já que é isso que você quer…’. E assim foi”, relembrou.

O ator chorou muito ao ouvir as palavras da mãe, ao relembrar do curso de atuação que o filho fez para se especializar. Ela contou que atrasou todas as contas para poder pagar o curso. “As pessoas gostaram dele e deram uma bolsa para ele”, recordou Tânia.

Para Ruan Aguiar, “Eu já fazia teatro há anos com bolsa também, com o dinheiro só do lanche”, contou.

A mãe do ator, Tânia, recordou dos dias em que ficou sem comer pelos filhos. “É um lugar de história, é importante a gente falar sobre processo, sobre trabalho. Quando a gente está desse lado, as pessoas acreditam num glamour, numa vaidade, tudo fica fácil, você começa a ser chamado para os lugares… Mas muitas pessoas não conseguem ainda ter o direito de ir e vir, ter dignidade, educação, saneamento básico… acesso ao mínimo para poder conquistar os sonhos”, completa.

 

 

 

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